headerphoto

Come 'ere baby!



Ao som de Deuces are Wild – Aerosmith

Aerosmith. Sim, a banda do cara com a boca enorme e que “só grita” e pula feito pulga no palco acompanhado, de seu pedestal com vários lenços amarrados. E o “sóbrio” guitarrista com ar de “I’m bad” fazendo misééééérias com sua guitarra.
Comecei a ouvir aos 12 anos. Achei que era mais uma banda que eu iria gostar por uns 2 anos e depois esqueceria (coisas de adolescente), mas não tem jeito, a banda é boa mesmo "rapá". Mais de 30 anos de carreira com a mesma formação, com a mesma energia e fazendo sempre sucesso com as várias baladas e videoclipes que acabam marcando épocas, como Love in na elevator, Janie’s got a gun, Cryin’, Crazy, Amazing, Livin’ on the Edge, e mais outras...
Eles passaram pela “fase de drogas”, chegaram a brigar, fizeram terapia em grupo, foram caluniados e até difamados publicamente pelo próprio produtor (que mentiu falando em 1997 que o Steven teria voltado a usar drogas), mas, eles continuaram em pé e no mesmo ano foram um dos artistas que mais faturaram ($$$) com a turnê Nine Lives. Atualmente estão rodando os Estados Unidos com a turnê do cd ao vivo Rockin’ the joint, e estão gravando um novo cd para 2007. Aqui em casa todo mundo ouve, até meus pais, que começaram ouvindo “Dream on” e “Walk this way” em 1976.
Não dá pra descrever. Ouçam. Vale a pena. Não se faz Hard Rock e Blues como o Aero faz (e mesmo se alguém fizesse eu continuaria ouvindo Aerosmith, rsrsrs).

_______________________________________


Refrão de Nine Lives – Aerosmith (1997)

Nove vidas - sentindo-se um sortudo
Nove vidas - vivendo de novo
Nove vidas - isso já era
Nove vidas - vivendo por dez

OBS: Nove vidas quer dizer 7 vidas aqui no Brasil. Como um gato, com 7 vidas.

_______________________________________


www.aerosmith.com

Levando a sério

Uma pessoa falou pra eu levar a sério o meu voto para Presidente da República depois de eu comentar a bagunça que anda esse país (politicamente falando).

Eu pensei nessa recomendação.

Com tantos escândalos, tantas coisas erradas acontecendo na política do Brasil (não preciso citar, está bem claro a todos), eu me pergunto: “Como levar a sério algo que não é sério?”

Colocando na balança e pesando, eu sinceramente só tenho motivos para me sentir envergonhado desse país. Isso não significa que eu não goste do meu país e tal, mas, pensem bem, “coloquem na balança” vocês mesmos que lêem isso, independente de gosto por partidos, governantes e etc, o que pesa mais é uma certa vergonha/tristeza diante do governo ou pesa mais um orgulho de ser brasileiro (levando em consideração que perdemos a copa, ou melhor, a seleção brasileira perdeu, eu não perdi nada!)?

Sim, existem várias recomendações sobre não desistirmos, várias músicas, poesias (inclusive acho que já postei um trecho de uma poesia falando sobre o país), mas, temos que sempre nos apoiar nisso, mantermos um certo “conforto” e vontade de “lutar”?

Eu sou brasileiro e, antes de ser brasileiro, sou humano, e como tal, estou propício a desistir sim!

Acho que como a grande maioria, eu também quero ver tudo diferente, e por mais utópico que seja, eu acredito (ou acho) que tudo pode mudar...

Diante de tanta corrupção, escândalos e injustiças (de todas as naturezas), eu não sei aonde chegar nesse pensamento, não tenho uma conclusão real, na minha posição de “mais um revoltado com o país” não sei aonde colocar um ponto final nesse meu pensamento. É como tentar levar a sério uma pessoa mentirosa, você nunca sabe se realmente pode acreditar nela.

Alguém.

Era um sentimento estranho, talvez uma solidão, sentindo-se como a exceção no meio de uma regra, sentindo-se incapaz no meio da capacidade.
Mostrando-se como alguém seguro de si mesmo, lendo e codificando todos os sinais de inteligência no ar, misturando o surreal com o real. Mesclando e organizando todos seus sentimentos esperando ocupar sua mente com algo que realmente faça o tempo passar.
A solidão que o acompanhava, sua notória inteligência, sua estranha “não adaptação” ao seu contexto e tudo o que o futuro prometia só faziam os segundos se tornarem minutos.

O futuro era promissor, mas promissor era uma palavra que não saia da teoria, em busca de algo além de um “tudo bem e você?”, sentindo uma certa frustração por pensar que o mundo se resume na sua realidade, no seu momento, naquele estranho momento...
Consciente de todo e qualquer consolo para seu atual estado, ciente de toda e qualquer palavra que bastasse para se sentir são, mas ingrato por não conseguir se sentir satisfeito.

Fazendo da madrugada sua companhia.

Forte demais para se sentir fraco, orgulhoso demais para conversar, cansado demais para ouvir de alguém tudo aquilo o que é óbvio, perguntando-se a si mesmo como ele ousa descansar em sua glória.

Tentando viver. Mas não a sua vida.

Falando de coisas

I - Linux

Por falta do que pensar pra postar aqui ou por alegria por estar com um novo “brinquedo”, vou sair um pouco desse meu universo “pessoal-chato-metido-a-pesudo-intelectual” (???), e falar sobre algo que eu considero interessante: Linux (http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux), muitos não gostam, eu adoro (mesmo entendendo pouco).
Não sei explicar com palavras convincentes e claras o que é, ou melhor, como é, o que é eu sei, é um sistema operacional sensacional com várias distribuições e várias palavras estranhas, mas aos interessados, leiam a referência, explica bem.
Baixei ontem a distribuição Ubuntu versão 6.06. Estou quebrando a cabeça pra configurar minha resolução de tela, ficando craque em digitar palavras/abreviações com algum significado estranho, ficando louco por querer rapidez quando eu tenho que raciocinar mais, enfim, é um saco, mas é bem melhor que o Windows (ou “ruindows” como dizem alguns), pois o grande argumento do Linux em relação ao Windows, até aonde eu sei é a LIBERDADE, pois é um sistema operacional aonde você configura tudo, e deixa do jeito que você bem entender, mas no meu caso estou fundindo a cabeça, mas compensa, falo isso por já ter usado uma distribuição brasileira, chamada Kurumin, que é facílima, e é justamente para usuários iniciantes (http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurumin).
Ok, chega de marketing, não estou ganhando nada pra isso (rs)...

II – Emprego

Fiz uma entrevista numa empresa a 2 semanas atrás, não gostei muito do cargo e do ambiente de trabalho, mas era um emprego. Como em toda entrevista de emprego, existe 2 maneiras de você agir: Ou você pode se passar por um desempregado coitadinho que a cada argumento dá uma indireta dizendo o quanto “sou dedicado” ou você pode simplesmente ser você:

1ª Maneira de agir:

Moça de cabelo estranho pergunta: “Fale sobre você, como você é como pessoa?”
Você responde: “Sou muito tranqüilo(a), me dou bem com todo mundo, tento ser simpático, e mantenho um bom ambiente de trabalho.”
Moça de cabelo estranho (aparentemente satisfeita com a resposta) responde: “Que bom, isso é necessário...”

2ª Maneira de agir:

Moça de cabelo estranho pergunta: “Fale sobre você, como você é como pessoa?”
Você responde (no caso eu respondi): “Na verdade me acho meio estranho, reparo em muita coisa e sou bem crítico em relação a muita coisa, por exemplo, hoje no ônibus que me trouxe aqui, perguntei para uma moça que estava do meu lado, bem vestida, bem arrumada e fisicamente bonita em que ponto eu teria que descer para chegar aqui. Ela me respondeu sorrindo e mostrando a ausência de um dente que o ponto ficava numa curva, aonde tem uma portaria bem grande, e disse que às vezes passa lá em frente de “bicicreta”, aí eu simplesmente (depois de estar chocado com o “bicicreta”) agradeci a ela e vi que por mais clichê que seja a frase, imagem realmente não é nada.
Moça de cabelo estranho (com um olhar estranho) fala: “Hum, entendo...”
Detalhe: Recebi um email com a seguinte mensagem: “Acreditamos em seu potencial profissional e lhe desejamos sucesso sempre.”

III – “Dando nome aos bois”.

Falei para alguém uma vez que o grande problema de um blog é a “luta” entre QUERER EXPOR ALGO contra PENSAR EM COLOCAR ALGO INTERESSANTE PARA AS PESSOAS LEREM.
É uma grande dúvida, mas eu já desisti de pensar nisso, isso estava me deixando louco, ou quase, mas enfim, isso é um blog, inicialmente, ou, supostamente um diário virtual, então, para não ter que estabelecer nenhuma regra pra mim mesmo, prefiro não ter objetivo nenhum com esse, simplesmente escrever sobre as coisas, fatos, sentimentos...o que tenho em mente.


Cumprindo tabela

Há quatro meses me demiti de onde eu trabalhava. Inicialmente por atitudes de pessoas superiores. Depois que me demiti vi que não gostava do meu trabalho lá. Conseqüentemente fui criticado pela minha atitude, pois a situação atual do nosso país não é favorável para alguém se demitir por um motivo tão “banal”, porque “eu aturei durante 20 anos um ambiente de trabalho que eu não gostava”, porque “isso é loucura”, porque “você não pensou para tomar tal atitude”, e por aí vai os comentários...
Até que ponto vivemos a nossa vida? Quando é que negamos a si mesmos para ceder à vontade das outras pessoas? Até que ponto nossas atitudes são as que realmente planejamos?
A influência que algumas pessoas mantêm sobre nós é conseqüência da importância que as mesmas tem para nós. Ou não. Simplesmente levamos em consideração a opinião das pessoas por necessitarmos de uma sustentação, de uma “certeza verbalizada”, por mais que seja uma mentira.
Tudo começa na nossa mente, todo sentimento, toda expressão e vontade começa na mente, é nela que reside a “raiz de todo mal”, ou ela mesmo é...
Porque tomamos algumas atitudes só para satisfazer outras pessoas? Porque encontramos sempre uma desculpa para não acreditar nisso? Algumas ações são para a vida inteira, e acabamos por (como “única alternativa”) nos adaptar à realidade, acreditando que somos felizes no que trabalhamos, acreditando que realmente amamos nossos cônjuges, acreditando que não é possível contornar determinada situação. Vestimos “roupas” que não são nossas e vivemos vidas que não são nossas.
Eu tento sempre me perguntar: Sou realmente feliz no que faço? Vivo da forma que eu quero (logicamente dentro da minha atual situação pessoal, financeira e etc)? Realmente faço feliz as pessoas que devo fazer feliz? Digo isso por ter um exemplo bem próximo, o qual por motivo de privacidade não posso citar, e vejo de perto como é tomar determinadas atitudes para simplesmente “cumprir tabela”, a vida tem um ritmo, mas eu tenho que adequar minha vida a esse ritmo? Sou uma máquina que simplesmente se adequa à vontade de outras pessoas e ponto? Aos que conseguem se adequar, parabéns, porque eu realmente não consigo, e talvez, visando minha satisfação no “fazer”, não queira mesmo. Eu sei que algumas pessoas não tem opção, vivem de determinada maneira por questão de sobrevivência, mas mesmo assim é difícil aceitar viver de forma infeliz.
Não, nós somos bem mais do que isso, estamos acima de todas as nossas frustrações, planos e vontades, valorizamos tanto o exterior que esquecemos do interior, vivemos tão de acordo com a “regra” que esquecemos de viver nossas vidas, é como se a vida tivesse um manual, algo implícito, aonde o cumprimos à risca, aonde esquecemos de ser quem realmente somos.

Sobre o negativismo e a visão crítica dessa e das últimas postagens...é o que está na minha mente nesses últimos tempos, deve ser crise dos 20 anos...rs, espero que passe logo, como um amigo me disse a um tempo atrás, ou o mundo está perdido ou eu estou perdido no mundo...

Reflexão

As pessoas costumam fazer uma reflexão de suas vidas, sobre suas atitudes, em 3 momentos específicos: Na virada do ano, em seus aniversários, e quando alguém próximo morre. Vou completar mais um ano de vida daqui a 5 dias, e, não serei a exceção dessa suposta regra.
Todas as pessoas têm um conceito formado sobre a vida. À medida que as pessoas vão amadurecendo (estou falando em números), elas geralmente vão se tornando mais fechadas para tudo, se tornam mais inflexíveis, mais seguras de si mesmo, criam um muro em volta de si que as fazem acreditar que sabem de tudo, esperam que no futuro tudo aconteça da mesma forma como no passado (pois elas “sabem viver”, não?), algumas, de tão “fartas de vida”, se perguntam: Isso seria tudo?
Um dos meus medos é adquirir essas “qualidades”, eu posso ser tudo isso daqui a 30 anos, não é porque aos 20 anos eu discordo dessas coisas que aos 50 vou estar longe disso, porque acredito que a sociedade de alguma forma, direta ou indiretamente impõe isso (mas ela não é a maior culpada) e eu vivo nessa mesma sociedade, mas existem várias outras coisas que cercam esse fato, é bem mais complexo e “lógico” do que imaginamos.
Todas as pessoas querem uma vida extraordinariamente diferente, cheia de tudo aquilo que elas não tem, com a constante necessidade de mais, de mais amor por parte do marido ou da esposa, mais dinheiro, mais felicidade, mais realizações pessoais e profissionais, mais liberdade, enfim...são coisas que eu ainda não entendo por completo, parece que daquilo que mais as pessoas fogem, mais perto elas ficam.
Pra complicar mais, dentro do conceito de uma vida existem vários outros “subconceitos”, aonde é necessário explorar cada um deles para aprender ou pelo menos tentar viver.
Eu prefiro não criar um conceito ou um ideal sobre a vida, porque ele nem sempre está andando junto com a realidade, e, não quero chegar aos 30 anos frustrados por querer entender todo esse universo de forma racional, quero apenas viver, viver baseado nos meus princípios de vida, olhando para as boas coisas, boas pessoas que estão ao meu redor, como amigos, parentes, e até os “inimigos”, porque sem eles a vida perderia um pouco de “graça”...
Apreciar cada minuto, buscar a essência de um bom sentimento em cada suspiro, tentar viver a vida de forma bela, independente de qualquer circunstância...apreciar...essa seria a palavra certa pra mim nesse momento. Esse talvez seja meu universo, meu ideal, meu conceito de vida, meu ultimato.

_____________________________________________________

"Colha seus botões de rosas enquanto você pode,
O velho tempo ainda está voando;
E essa mesma flor que hoje sorri,
amanhã estará morrendo."
Citação do filme "Sociedade dos Poetas Mortos"