...e estará sujeita a cobrança após o sinal."
(ganhei um celular semana passada \o/)
Não falei nada aqui sobre o meu bom e surreal carnaval...a verdade é que eu não suporto carnaval, samba, suor, esse clima de "alegria". Mas esse ano me aconteceu uma coisa ótima.
Dia 17, sábado, recebo a ligação do meu irmão (no caso é um figurante na história, é só meu irmão e pronto), me chamando pra ir na praia no domingo com um amigo dele (figurante também).
Tudo o que eu quero - pensei comigo - tentando me refugiar desse sol tão desgastante, e dessa agitação inteira, recebo o convite para ir para a praia. Mas aceitei o convite...até por eu não sair muito de casa (pra quem não sabe, tenho 20 anos, não trabalho, não estudo, vivo reclamando da vida, mofando no meu quarto e ouvindo música/lendo/assistindo filmes).
Um calor de 38 graus, dentro do carro, indo para o litoral norte de SP (eu me perguntando o que estava fazendo ali), até que, desistimos da viagem para a praia, 3 horas no mínimo para chegar lá segundo o que nos foi dito pela Polícia Rodoviária (pelo menos daria pra terminar de ler "O morro dos ventos uivantes"), então decidimos ir para uma cidade perto de Atibaia, chamada Nazaré, uma cidade bem pequena, bem interior, uma paisagem lindíssima, pena que eu não tinha nenhuma câmera pra registrar aquilo tudo. A cidade foi tudo o que eu pedi a Deus naquele dia tão fatídico, nenhum barulho, ninguém com economia de roupas tendo convulsões classificadas como "samba"...
Almoçamos muito bem, tomamos sorvete sentados na praça, numa sombra agradável e um vento calmo e viciante, meia dúzia de crianças correndo de um lado para o outro...não poderia ser melhor o dia, melhor que aquilo só repetir aquilo.
Dito e feito, na segunda fomos para Atibaia, que foi indescritível, tamanha calmaria. Pra não falar que a cidade não estava em clima de festa, à noite iria ter um baile no centro, alguma coisa do tipo, mas fomos felizes ao irmos embora de tarde.
Enfim, eu não tive tempo de registrar isso aqui antes, quase não parei em casa nessa última semana (milagre) e fiquei muito feliz por essa "fuga de carnaval".
Vou começar a pensar seriamente nesse tipo de viagem em épocas de eleições, copa do mundo, ano novo (existe algum lugar no Brasil que não se comemora o ano novo? Se sim me avisem, por favor), e outras ocasiões...não que eu não goste do tipo de cultura do meu país, eu entendo que tem muita gente que ganha dinheiro nessa época, o país também sai ganhando, por ter como cartão postal várias bundas rebolando, os canais abertos na tv com uma programação muito interessante (afinal, quem não gosta de Globo Rural na manhã de domingo e o desfile das escolas de samba no domingo à noite?), aliás, me falaram pela internet na semana do carnaval que eu não sei ser feliz.
Se o conceito de felicidade se resume em eu "abraçar" esses eventos magníficos de Carnaval, ok, vou morrer daqui a alguma semanas, de tanta trizteza.
PS: Se a minha família esquecer, alguém lembre eles comentando aqui que no meu funeral eu quero que seja tocada a primeira versão de "Seasons of Wither" do Aerosmith.
(ganhei um celular semana passada \o/)
Não falei nada aqui sobre o meu bom e surreal carnaval...a verdade é que eu não suporto carnaval, samba, suor, esse clima de "alegria". Mas esse ano me aconteceu uma coisa ótima.
Dia 17, sábado, recebo a ligação do meu irmão (no caso é um figurante na história, é só meu irmão e pronto), me chamando pra ir na praia no domingo com um amigo dele (figurante também).
Tudo o que eu quero - pensei comigo - tentando me refugiar desse sol tão desgastante, e dessa agitação inteira, recebo o convite para ir para a praia. Mas aceitei o convite...até por eu não sair muito de casa (pra quem não sabe, tenho 20 anos, não trabalho, não estudo, vivo reclamando da vida, mofando no meu quarto e ouvindo música/lendo/assistindo filmes).
Um calor de 38 graus, dentro do carro, indo para o litoral norte de SP (eu me perguntando o que estava fazendo ali), até que, desistimos da viagem para a praia, 3 horas no mínimo para chegar lá segundo o que nos foi dito pela Polícia Rodoviária (pelo menos daria pra terminar de ler "O morro dos ventos uivantes"), então decidimos ir para uma cidade perto de Atibaia, chamada Nazaré, uma cidade bem pequena, bem interior, uma paisagem lindíssima, pena que eu não tinha nenhuma câmera pra registrar aquilo tudo. A cidade foi tudo o que eu pedi a Deus naquele dia tão fatídico, nenhum barulho, ninguém com economia de roupas tendo convulsões classificadas como "samba"...
Almoçamos muito bem, tomamos sorvete sentados na praça, numa sombra agradável e um vento calmo e viciante, meia dúzia de crianças correndo de um lado para o outro...não poderia ser melhor o dia, melhor que aquilo só repetir aquilo.
Dito e feito, na segunda fomos para Atibaia, que foi indescritível, tamanha calmaria. Pra não falar que a cidade não estava em clima de festa, à noite iria ter um baile no centro, alguma coisa do tipo, mas fomos felizes ao irmos embora de tarde.
Enfim, eu não tive tempo de registrar isso aqui antes, quase não parei em casa nessa última semana (milagre) e fiquei muito feliz por essa "fuga de carnaval".
Vou começar a pensar seriamente nesse tipo de viagem em épocas de eleições, copa do mundo, ano novo (existe algum lugar no Brasil que não se comemora o ano novo? Se sim me avisem, por favor), e outras ocasiões...não que eu não goste do tipo de cultura do meu país, eu entendo que tem muita gente que ganha dinheiro nessa época, o país também sai ganhando, por ter como cartão postal várias bundas rebolando, os canais abertos na tv com uma programação muito interessante (afinal, quem não gosta de Globo Rural na manhã de domingo e o desfile das escolas de samba no domingo à noite?), aliás, me falaram pela internet na semana do carnaval que eu não sei ser feliz.
Se o conceito de felicidade se resume em eu "abraçar" esses eventos magníficos de Carnaval, ok, vou morrer daqui a alguma semanas, de tanta trizteza.
PS: Se a minha família esquecer, alguém lembre eles comentando aqui que no meu funeral eu quero que seja tocada a primeira versão de "Seasons of Wither" do Aerosmith.
