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Planos

Eu como um trabalhador normal em dias normais, como pessoas normais com uma vida normal, tenho plano de tirar férias. Férias que teoricamente seriam no fim desse ano, mas como não sou Laizamaria que gosta de torrar no sol da Bahia (aqui em SP eu particularmente chamo de Angola o auge do sol do meio dia no seus 32 graus) e prefiro passar esses dias no ar condicionado a ficar em casa ou passeando e passando calor, pretendo tirar minhas férias em Maio ou Junho de 2009.
Sim, frio, numa cidade do sul do país ou um interior daqui de SP com direito a acordar tarde, ver filmes jogado na cama, dormir de novo, comer muita besteira e dar volta no quarteirão com as mãos nos bolsos e aquela cara de "dane-se, estou de férias"...é isso o que eu quero. Nada de pc o dia todo, nada de jornais (que fazem parte do meu dia-a-dia corporativo), nada de preocupação com o dia seguinte, enfim...30 dias que eu pretendo simplesmente não fazer nada e fugir da loucura de SP.

Cheguei à conclusão que eu definitivamente não faço parte de algumas coisas, que talvez eu não goste tanto da cidade grande como eu achava que gostava (não, eu não vim do norte tentar a vida na cidade e nem vou virar "do mato" pra encontrar o meu nirvana)...gosto mais de um sossego, de um lugar mais calmo...

Claro, isso são planos, ainda tenho alguns meses pra que isso se concretize, pode tudo miar e eu no fim das contas passar férias na zâmbia, não conseguindo passar o tempo que eu gostaria deitado pelo tédio do sol e tudo no fim terminar em longas conversas com o João (o cachorro - depois coloco aqui foto dele).

Aliás, tudo dar errado é bem mais a minha cara \o/

Papéis em vias públicas

Acho que eu nunca vi tanta merda como nessas eleições. Se você andar pela Avenida Paulista toda e pegar todos os papéis que as pessoas entregam, você monta um mural de candidatos no velho estilo "freakshow"...é uma figura mais bizarra que a outra.
E toda essa gente "do bem" falando em conscientização política, de seriedade na votação e etc...não me sindo muito consciente ao votar quando eu sei que Marly Marley, por exemplo, concorre às eleições para o cargo de vereadora de SP.
Jogar papéis nas ruas ou em vias públicas é errado, e eu não faço isso, mas meu voto sempre termina lá. De forma direta e indireta.

O movimento leve e ausente da rotina


Dias normais com seus detalhes, um igual ao outro, com a excessão de uma coisa ou outra relativa à vida corporativa (adoro essa palavra - mentira) e pessoas quase diferentes da Estação Brigadeiro até a estação Alto do Ipiranga.

Acho que até o pensamento é o mesmo. A vontade frustrada de descrever o movimento louco do cotidiano em fusão com a vida pessoal (adoro separar vida pessoal da corporativa - mentira de novo) ainda é permanente, e o mesmo vale para a vontade de não me ater tanto a esse tipo de pensamentos (sendo que o que o que é publicado aqui são sempre coisas do tipo), o que talvez seja um bom desafio sem perspectiva de vitória.

Sentindo as mesmas coisas, ouvindo as mesmas músicas, buscando os mesmos refúgios e tentando acreditar que eu sei me virar com ou sem você.