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If you Knew

Só a Nina sabe como arrebatar um coração. E não há Susan Boyle ou qualquer outra cantora do soul/jazz atual que saiba fazer isso.



Existem pessoas que deveriam viver 1000 anos. É pedir demais?

Macumba on line

Se tem uma coisa que me faz rir é macumba e seus derivados. E esse site abaixo é um achado na vida.

http://www.macumbaonline.com/

Eu poderia escrever 20 linhas falando disso, mas paro por aqui. O site fala por si só.

Tradição em noite de sexta-feira

Minha mãe:

-Vamos pra praia comigo?
-Não, Bianca vem aqui hoje e não tô afim.
-Chama ela pra ir.
-Ok.

Ligo pra Bianca e ela fala que não rola por causa da aula de inglês amanhã.

-Ó, nem rola, ela tem aula de inglês.
-Mas vem comigo então.
-Não, não tô afim.

Ela começa a falar em tom de exigência.

-Você só quer fazer o que é conveniente pra você. Vem comigo, vai?
-Não, não tô afim.
-ENTÃO EU VOU SOZINHA!
-Ok.

Desço pra tomar água e ela gritando me pergunta:

-Aonde você vai trazer Bianca aqui?
-Oi?
-Você vai trazer ela aqui em casa?
-Sim?
-NÃO VAI NÃO, VOU ESTAR AUSENTE E NÃO QUERO NINGUÉM AQUI.
-q
-VOCÊ OUVIU, PODE DESMARCAR.
-Tá, ok.

Da série "vou me f***** mas não vou sozinha".

Systematic Chaos

Eu nunca fui adepto de coisas diferentes, sempre gostei de Aerosmith e de outras coisas. E não sou muito eclético.

Mas a uns 4 anos conheci o Dream Theater, uma banda de metal progressivo nova iorquina com 20 anos de carreira e atualmente prestes a lançar o 11º álbum de estúdio. Eles conseguiram me fazer rever conceitos sobre música e arte.

Se você não gosta de rock ou considera como "barulho", nem perca tempo lendo isso até o fim, porque eles fazem também músicas pesadas, mas músicas de qualidade, impondo em primeiro lugar música ao invés de sucesso .Três membros da banda estudaram música em Berklee, a maior faculdade independente de música no mundo, o que mostra que existe pelo menos uma base.

Eu queria falar mais da banda, mas a direção do post não é essa, mas sim o último cd , Systematic Chaos, de 2007, o sucessor de Octavarium, de 2005.

Esse álbum se encaixa perfeitamente na palavra inovador não só pelas melodias, riffs e um conjunto de sons diferentes, mas também na exposição das letras, uma vez que em cd's anteriores sempre houve uma realidade quase depressiva e reflexiva, talvez uma característica nesse estilo. Mas o que acontece em Systematic Chaos são referências, simbolismos e exploração de temas distantes e com vários significados, como em Forsaken, que é uma história de um homem que se apaixona por uma vampiresa e esse amor o cega a ponto de não ver que enquanto ele "aproveita" o sentimento, na verdade sua vida está sendo sugada, sendo levada embora, e na verdade isso é o que o videoclipe da música mostra, pois em nenhum momento a palavra vampiro ou qualquer outro termo direto é citado, dando espaço para um significado mais pessoal.

In the presence of Enemies abre o álbum com magnificência e intensidade mostrando ao longo de uma introdução de 7 minutos a maior característica da banda: Instrumental sincronizado, com vários tempos quebrados, e não deixando nenhum instrumento sem mostrar seu máximo.
A música usa um personagem chamado "Dark Master", simbolizando um mal, um máximo de perdição aonde alguém pode chegar, uma escuridão profunda, quase (ou totalmente) próxima do que a figura do diabo em várias religiões representa, e isso pode ser visto em trechos que dizem "...Eu posso conduzir você a descer por um caminho e trazer a vida, tudo o que eu peço é que você me adore / Eu conheci seu pai, e a sua chamada sagrada, Soldado abençoado lutando, você nunca parece descansar, eu te conheço, mas você me conhece?" E isso se refere ao outro personagem chamado "Herege", alguém que está cansado, desesperado e esperando um novo sopro de vida (situação comum pra muitos), se rende ao Dark Master em vários diálogos tratando sobre uma dúvida e crise interna sobre fé na humanidade, desespero, tentação referente ao caminho mais atrativo e redenção, resultando numa música de pouco mais de 25 minutos, e a mesma, segundo a Wikipedia, foi considerada pelo guitarrista e um dos compositores da banda, John Petrucci, como sendo uma "epítome de uma criação do Dream Theater".

A segunda música, Forsaken, foi o segundo single do álbum, ganhando até um clipe, uma animação bem legal. É a música com mais apelo comercial do álbum, um refrão grudento que depois de 2 semanas ouvindo até enjoa. Esse seria o "Light Side" da banda, mesmo com um toque meio gótico que lembra bastante a banda Evanescence.

Constant Motion, o primeiro single do álbum, é o que mais chega perto dos álbuns anteriores. A música tem uma forte influência do Metallica em tempos passados, não só no riff, mas também na letra, que trata de um transtorno obssessivo-compulsivo, um modo do baterista Mike Portnoy expor sua vida e suas responsabilidades com a banda e seus projetos paralelos, que não são poucos.
É uma música boa, mas não é o ponto alto do álbum.

A música que menos me impressionou foi a 4ª, The Dark Eternal Night, a mais pesada e a que com certeza caracteriza o álbum como "diferente de todos", uma vez que a letra fala de uma espécie de monstro, "...um prisioneiro fora do caos enegrecido/...uma monstruosa visão repugnante/...o último nascido do sangue de Faraó, o último deus de toda criação" que rodeia a terra e anseia explorar os mistérios da vida.

No álbum Six degrees of inner turbulence, de 2002, o baterista da banda compôs uma música que fala dos primeiros de 12 passos para se livrar do álcool e de dependência química (embora o ocorido em sua vida pessoal foi o álcool), e desde então em cada álbum inseriu uma música falando sobre os passos seguintes.
Nesse cd entra como a 5ª faixa do álbum, a balada Repentance, que fala dos passos 8 e 9, aonde se repara os erros causados às pessoas prejudicadas pelo vício. A música é simples, lenta e direta, uma melodia melancólica apropriada para o tema, com as vozes de Steve Vai, Joe Satriani, Neal Morse e outros, pedindo desculpas para outras pessoas e a si mesmo, em gesto de arrependimento.

A faixa seguinte, Prophets of War, é a única que não consigo unir às demais do disco, tendo uma sonoridade diferente, com influência descarada da banda inglesa Muse. A letra fala sobre princípios, motivos e definições de guerras. Óbvio que tem ligação quase direta com a guerra no Iraque, mas isso fica nas entrelinhas.

The Ministry of Lost Souls é um épico lindíssimo, a faixa mais bonita do álbum, com quase 15 minutos de duração e uma das melodias mais preciosas da banda.
Com uma letra alinhada com a melodia, é pra variar mais uma letra subjetiva e aberta a algumas interpretações. Fala de uma mulher que está morrendo e um homem a salva. Em seguida (ou durante o ato) o homem morre, dá a vida por amor a ela. Tem forte ligação com o cristianismo, mas eu digo, vale a pena cada minuto da música.

O álbum todo é uma obra de arte, tendo em vista que a arte é a expressão de valores, emoções e idéias pra estimular ou influenciar as pessoas.
Óbvio que gosto é pessoal, mas o reconhecimento da arte é universal.

Finalizando, Systematic Chaos não pode ser caracterizado como o melhor álbum do Dream Theater, mas sim como um dos melhores, afinal, o único padrão seguido no decorrer de sua carreira é o compromisso com o metal progressivo, e isso é visto em cada álbum, um diferente do outro, mostrando uma banda versátil e que sabe se adequar com temas atuais. O álbum também obteve uma boa recepção da crítica e do público, chegando em #19 no "Billboard 200" no mês no seu lançamento, Junho de 2007.

Nota: 9

Susan Boyle

Vi esse vídeo aqui e me surpreendi. Eu não acompanho esse tipo de programa, mas sei do que se trata. Quando abri o vídeo por curiosidade tive essa grata surpresa com a Susan Boyle.

Repare bem na cara das pessoas ( e até dos jurados) rindo antes dela começar a cantar.

Pra ver o video, clique na foto

Alguém bem perto

Eu nunca tive uma boa relação com meu pai, pelo menos não depois dos 9 anos de idade, quando eu comecei a crescer e achar que eu era a vítima e que tudo era contra o que eu fazia, falava e etc. Óbvio que eu não tinha noção disso, mas hoje eu tenho.

Meu relacionamento com meu pai era uma coisa meio estranha, era um tratamento frio e meio distante, sustentado e "aquecido" pelo "olá papai/tchau papai" e etc.

Ele foi criado de uma forma bem rígida, que influenciou bastante em requisições que ele impunha pros meus irmãos e eu. As brincadeiras que eu fazia com a minha mãe, gestos espontâneos e afins era uma coisa proibida por ele, era visto como desrespeito ou respondido por "eu não gosto desse tipo de brincadeira".

As constantes brigas entre os dois e ele sempre terminando como um vilão ou pelo menos demonstrando isso através dos gritos mais altos também era o que acabava caracterizando ele como uma pessoa inacessível.

Resumindo, nunca tivemos uma relação padrão. Minha mãe também influenciava isso puxando a toalha pro lado dela e contribuindo pra uma imagem negativa dele. Ela tem os motivos dela e eu compreendo, era um sistema de defesa.

Fiquei alguns anos sem sequer olhar pra cara dele e agora estamos bem a uns 3 meses, iniciando uma relação bem sincera e legal. Embora não das mais confortáveis, porque eu conheço ele e ele me conhece, então é como pisar em ovos, ter cuidado com o que falar e até como agir.
É estranho, porque é como se relacionar com alguém que você nunca viu na vida e ao mesmo tempo alguém que sempre esteve presente e te conhece.
Mas estamos numa troca: Eu sou sincero com ele e ele comigo, e eu sei o quanto ele é importante pra mim e ele sabe o quanto eu como filho significo pra ele. Indo devagar, tropeçando, revendo erros, desculpando, olhando pra frente e melhorando.

Do meu ponto de vista é curioso analisar ele agora, porque o antes errado, o vilão da história agora é um homem cansado, com poucas certezas, submisso de uma forma boa e dá pra entender muitas atitudes analisando ele como um homem. Vejo os defeitos dele e não só isso, dá pra ver um porquê claro das coisas e as virtudes dele que antes eu nem sabia que existiam.

É fácil e cômodo pra mim culpar ele. Como ele mesmo me disse a uns dias atrás, são muitas mágoas que ele provocou, ficaram algumas cicatrizes mas hoje eu posso enxergar algumas dores pessoais atrás de algumas ações dele. É uma pessoa como eu e você, insegura, com defeitos, tentando melhorar, errando, agindo certo, procurando razões e aprendendo a viver. Porque quanto mais passa o tempo, mais se tem a certeza de que há muito pra aprender, isso eu falo por experiência própria.

Meu pai tem idéia disso, e é por isso que eu amo ele ainda mais.
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Aliás, hoje é aniversário dele, acho que vamos fazer um bolo ou algo do tipo. Depois posto fotos!

Olha,

entendo a preocupação do José Serra com a saúde e apóio as campanhas contra fumo e etc.

Mas proibir o fumo em lugares públicos é demais (pensando em bares e afins, onde eventualmente frequento).

Sem argumentos, só pra deixar aqui minha impressão disso.