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Tudo passa. Ou não.


O Google (ou "a Google") tá crescendo e ganhando dinheiro e eu me ferrando. Tá, mas a novidade é que tô sem internet em casa, por tempo indeterminado...uma briga entre a companhia telefônica e os seres superiores da minha casa, que resultou numa audiência em algum dia de Janeiro de 2007.
Saudades de todos os colegas "blogueiros" (como se escreve isso?)...
Natal e fim de ano com a família, muita risada, comida e alegria. Tá, é mentira, mas não importa.
Saudades de todos.

:(

Finalmente!



Essa semana não deu pra eu parar pra descansar e me atualizar nos blogs, muito menos de colocar algo novo por aqui, o que me deixou meio frustrado. A vida não presta. Diz um amigo meu. Meses atrás eu recusei um trabalho, ganhar no mínimo R$ 500,00 pra trabalhar em tempo integral com rede de computadores. Eu recusei (também) porque não gosto de trabalhar com rede. E essa semana estava eu, montando uma rede pra ganhar pouco mais de R$ 50,00...a vida realmente não presta (drama, rs). Ao mesmo tempo que eu me frustrei por não me atualizar, ler email’s, blogs, etc, fiquei feliz, afinal, fiz alguma coisa...aliás, isso me lembra uma comunidade no Orkut. Mas enfim, cá estamos, num dia mais normal do que o “normal”, pelo menos pra mim, chuva, frio, sono, e vontades...putz, quantas vontades...isso parece crise/drama, mas não é, são vontades vindas de momentos fechados, vontade de mudar minha personalidade, alguns (muitos) defeitos, que afetam principalmente a mim mesmo. Às vezes eu queria não ter consciência dessas coisas, sério, acho que ser meio inconseqüente tem suas vantagens, já que não se percebe o erro cometido. E não, não estou pra baixo com isso, só pensativo, só agora à noite pude parara pra pensar um pouco na vida, depois de quase fritar o cérebro com computador... Hoje tinha uma atualização do Ruindows pra fazer, e eu fiz, era o tão esperado Internet Explorer 7, que por sinal, só funciona em sistemas originais (o que teoricamente é verdade). Fiz o download dele. Um visual bonito, uma melhora significante na interface, algumas funções com fácil acesso, e finalmente a navegação por abas (coisa inédita no IE), e uma curiosa visualização das páginas abertas em miniaturas, o que é chamado de “guias rápidas”. Ele dá suporte a RSS, o que também é inédito, e, por ser o navegador mais popular atualmente, acho que as pessoas vão começar a usar mais esse recurso. Umas melhorias aqui, outras ali, no geral, ele foi bem melhorado, principalmente na parte gráfica. Mesmo. Mas nada de novo ou surpreendente pra quem é usuário do Firefox ou do Opera. Segundo li (em algum lugar que não me lembro), o Firefox tá crescendo, e com essa coisa de só instalar o IE7 no Windows original, acho que vai crescer mais ainda. Não me perguntem o porquê.
Eu uso o Firefox, porque é gratuito, porque tem várias extensões gratuitas que suprem as minhas necessidades, porque tem várias atualizações (não demora 5 anos pra lançar uma nova versão), melhorias e correções de problemas e não depende de algum service pack lançado a cada 2 anos ou mais. E por mais outros motivos...
PS: No último post eu coloquei a letra da música em inglês, pra quem não entende, traduzi (horrivelmente), qualquer erro me avisem: "Por que você se ofende?/Tente e acredite/A vida sempre é sempre brilhante/Quando a verdade bate no coração/Tira os seus medos/O sorriso vai através das suas lágrimas/Quando você está triste/Venha pra mim meu querido/Me abrace e não fique triste/Todos os seus medos são bobos, talvez/Você sabe querido, que eu estou apaixonado por você/Você sabe que toda nuvem tem uma linha cinza/Espere até que o sol brilhe/Venha e sorria meu querido/Enquanto eu beijo cada lágrima distante/Ou estarei melancólico também..."

Por que você se ofende?

Amanhã (20 de Novembro), dia da Consciência Negra. Feriado inútil (o Junior já disse sobre isso), verdade, mas pelo menos vai ter feriado, o que significa que dona mamãe vai ficar em casa e provavelmente fazer a comida (já que normalmente eu costumo fazer o “grude” semanal). Ou não.
Descobri que algumas pessoas me conhecem mais do que eu mesmo, pelo menos é o que aparentam, sempre com um diagnóstico, ou uma “solução”, baseadas sempre em suas VERDADES ABSOLUTAS, o que não deixa de ser normal, afinal, como foi dito aqui, somos sempre vítimas, seja daquilo que nos fere, ou seja daquilo que defendemos. Isso me deixa triste. Mesmo.

Um amigo me apresentou uma música de uma cantora, Ella Fitzgerald, My Melancholy Baby, com uma letra bem legal, bem interessante.

Why do you grieve?
Try and believe
Life is always sunshine
When the heart beats true
Banish your fears
Smile through your tears
When you're sad
It makes me feel the same as you...
Come to me my melancholy baby
Cuddle up and don't be blue
All your fears are foolish fancy, maybe
You know, dear, that I'm in love with you;
Every cloud must have a silver lining
Wait until the sun shines through
Come on and smile, my honey dear,
While I kiss away each tear
Or else I shall be melancholy too...

Posts estranho, drama, frustrações e pessoas à parte...preciso dormir.

Pois é...

E o natal chegando, mais um ano terminando, eu não acreditando...quando eu era pequeno, eu sempre achava que só as pessoas mais velhas falavam com aquele ar de sabedoria “como o tempo passa”, mas hoje me descobri falando isso, não com ar de sabedoria lógico, no máximo com um tom de reclamação, que aliás, é bem típico meu, somando com a minha (infelizmente tão inseparável) arrogância...ainda morro disso. Ou não.

Hoje pensei nas pessoas próximas, que de alguma forma gostam de mim, nos meus princípios, nas coisas que me cercam...se eu pudesse guardar todas essas lembranças, num lugar que eu não as esqueceria, seria bom...muito bom. Fico meio inconformado por esquecer de algumas coisas, de momentos, de pessoas que acabam impactando a minha vida de alguma forma...acho meio injusto...mesmo a vida sendo uma somatória desses momentos, infelizmente não posso salvar essas coisas nos “meus favoritos” ou mandar pro meu email e guardar lá...acho que o máximo que posso fazer é me dedicar da forma que eu posso, retribuir de forma espontânea, motivado pelo que realmente eu sinto. Mesmo assim eu queria guardar tudo num lugar seguro. Droga.

"Aqui, diante de mim, é minha alma
Eu estou aprendendo a viver
Eu não desistirei
Até que eu não mais desista..."
(Learning to live - Dream Theater)

Waiting for the light

(título: Esperando pela luz)
Existe uma guerra do outro lado do mundo que mata as pessoas, existe outra aqui, na minha mente, que me leva a fazer o que possivelmente ninguém acredita que eu possa fazer, ou simplesmente fazer nada. Existe outra em você, talvez envolva questões, trabalho, relacionamentos, finanças, ou nada, o que é um grande motivo. Tudo de forma (quase) indireta.
E é claro, eu e você somos vítimas, SEMPRE vítimas, não importa o que eles pensem ou falem, afinal, eles não estão aqui na nossa pele.

Ideologias, ideologias...religiões, sistemas, metodologias, fé, acreditar no que não se vê, ver o que não se acredita. Base.
Taí.
Numa lista (ridícula) que eu participo sem querer, uma mocinha simpática, com dinheiro e dada ao “neo-patriotismo” disse que religião e política são coisas que não se discutem. Ela disse isso depois de uma confusão, ocorrida quando ela enviou pra várias pessoas um email (pps) falando sobre o luxuoso avião que o Presidente reeleito usa.
Posso estar errado, mas religião e política anda matando muita gente ultimamente, isso já há algum tempo. Na verdade as pessoas se matam sozinhas, como se estivessem dispersas, sem um guia, sem uma razão, sem um porquê. Mas cada um cria seu “sistema” (lembrando que nada é um sistema, rs), que implica em Deus-sabe-lá-o-quê.Bem, existem algumas palavras que dão esperança.
1-Na próxima vida será tudo diferente.
2-No paraíso isso não existirá.
3-Esqueci.
4-Teria que dar uma pesquisada sobre.

Um lugar aparentemente utópico, um lugar físico ou de qualquer outra natureza, que me dá uma suposta paz.
Mas no mundo não há paz.
Religião, dizem que todos precisam de uma. “Mamãe mandou eu escolher essa daqui...”

“...mas como sou teimoso...”

Resumindo, tudo se resume aonde eu quero que se resuma, um resumo de aparência teórica e simples, com uma explicação totalmente complexa e sem nexo.Você tem seu resumo, é claro.
Eu resumo, Tu resumes, Ele resume. Ele quem? Eu, claro. Mentira, ELE.

Sobre a política, prefiro fazer esse favor a você, e não comentar nada.
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Melhorei da gripe! Sou uma pessoa “normal” de novo, estou bem feliz por algumas coisas que aconteceram nesses últimos dias e enfim...felicidade a todos (com motivos ou não)!
OBS: Usem a vesão 2.0 do Firefox (navegador), está ótima (opinião de quem adorava o Internet Explorer)!

Paracetamol e mais paracetamol...


Fiquei com uma gripe cretina por mais de 1 semana, tomando muito Naldecon e dormindo estranhamente mais de 12 horas por noite (sem falar as horas que eu dormi de dia). Agora estou melhor (ou quase), só tossindo um pouco.Ainda lendo, olhando pra parede sem pensamento ou motivo, e conversando com o João, meu amigo-cachorro.
Mas estou visitando os blogs, dando uma lida na vida do povo e nos últimos acontecimentos...

E por mais que pensem, não esqueci daqui não, mas me falta idéia sobre o quê falar (de novo?!), já que eu não curto falar sobre meu dia-a-dia, até porque seria mais ou menos o seguinte:

"Bem, hoje acordei (às 11:00), comi, olhei pro tempo e fiquei na internet, depois dormi."

Legal né?(hiper)

Acho que eu nasci no tempo errado...mas como um amigo disse, o que importa é rir das nossas próprias tragédias...

Aquela família


"Como somos uma espécie condenada, prisioneira num barco, como tudo é uma farsa de mau gosto, desempenhemos, afinal de contas, nosso papel; mitiguemos as penas dos nossos companheiros de prisão. Decoremos o calabouço com flores e almofadas; sejamos o mais corretos possível." Virginia Woolf – Mrs. Dolloway

Era como se tudo fosse um sonho, ou melhor, deveria ser um sonho, algo totalmente restrito a uma noite, a um suposto estado catatônico do subconsciente, mas não era, era um pensamento, vivenciado em plena luz do dia, banhado ao som de alguma música no mínimo desafiadora à própria existência, formando uma atmosfera viciosa de nostalgia, de saudade, de apego ao que é puro, em outras palavras, uma separação de si mesmo.
Foi um pensamento, algo provocado pela Virginia Woolf com suas palavras tão irônicas e tão insensíveis, talvez um pouco de suas crises depressivas e de sua visão tão crua da vida.
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Quanto a mim, eu me limito a viver por eles, ou pra eles, eles não sabem quem eu realmente sou, mas de qualquer jeito eu sou tudo o que eles tem, eu queria deitar nos seus braços e dizer o quanto estou cansada, entregar meus pensamentos frustrados através das minhas lágrimas na sua camisa passada. Eles são a melhor coisa que eu já tive, minhas preciosidades...um pedaço de mim mesclado com tudo aquilo que eu quis ser.
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Somos felizes, somos a parte não afetada desse imenso céu azul, temos aquilo que queremos em mente, corremos atrás do que nos interessa, vivemos à parte de tudo isso.
Porque nós temos que sentir uma culpa que não é nossa? Porque nós temos que chorar sem motivo à noite? Porque tudo volta pra esse céu azul?
Somos jovens e viveremos com nossas futuras famílias, e isso vai acabar, mas somos felizes, sim.
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Eu sempre cumpri meu papel, sempre fui o provedor, sempre me mostrei capaz de qualquer coisa, eles sabem que podem confiar em mim, continuo fazendo meu papel de mostrar que sou capaz e que posso, eles sabem disso. Procuro uma estabilidade que eu ainda não encontrei, procuro descansar minha mente em Seus braços, entregar, pelo menos verbalmente, minha vida no chamado paraíso...é tudo o que me restou.

(...)


Tenho me sentido inútil. É um saco isso, sem emprego, sem estudar, sem nada o que fazer...e com 20 anos. Droga. Ultimamente tenho resumido meus dias em longas “conversas” com o João (o cachorro da foto), que não fala, só ouve, mas pelo menos ele é um bom ouvinte. Também tenho resumido meus dias em pensamentos do tipo “não tem nada o que fazer”, o que acaba sendo nada, e tenho balançado bastante a perna quando fico sentado...
Sinto falta dos meus amigos, que ou trabalham ou moram longe, sinto falta dos tempos de escola, que eu não me sentia assim, sinto falta de uns meses que se passaram, de algumas pessoas, de muitas coisas que quando estavam no presente não pareciam ser tão importantes como hoje eu vejo que foram. Mas, dizem que é sempre assim, “a gente só dá importância a determinada coisa quando a gente não tem mais ela meu filho”...mas é o que dizem.
E todo mundo sempre me fala: “Mas você é novo, tem um futuro pela frente”, e eu vou começar a falar “vá se ferrar” pra esse povo que fala isso (rs). Mentira. Mas dá vontade.
Tenho também como companhia as histórias de alguns personagens de livros que tenho lido, de autores interessantes como Sidney Sheldon, Harold Robbin e Virginia Woolf. Daqui a um tempo quando as coisas se estabilizarem profissionalmente pra mim eu vou sentir falta desse tempo, em que eu reclamo da vida e não faço nada. É maluco esse ciclo de vida...ou eu sou o maluco. Parece que o ser humano (ou eu) nunca está satisfeito com nada, eu me lembro quando eu era mais novo, e estudava, eu sempre me sentia insatisfeito com alguma coisa, como se nunca fosse o bastante o que eu era/tinha/fazia, será que daqui a 15 anos vai ser assim também? Espero que não...seja como for, tô entediado desse mundo, das pessoas e de suas ações e conseqüências...eu acredito que o ser humano tem uma natureza inclinada para ações ruins, porque é inacreditável como tem coisa errada no mundo, nesse país, na minha cidade, na minha casa, e principalmente, em mim mesmo. É impressionante a capacidade das pessoas de matarem uma às outras, de roubarem, de mentirem, de serem falsas, corruptíveis e insensatas, eu falo isso com base no que eu sou e no que vejo, devo ser bem pior do que essas pessoas, e, por mais que eu tente corrigir minhas ações, infelizmente tenho essa inclinação por coisas erradas. E quando eu digo que me canso de ser humano tem gente que acha que é piada... É guerra baseada em uma cega devoção acontecendo no outro lado do mundo, é gente falsa roubando dinheiro do país em outro lado, é gente morrendo, é gente matando, são pessoas ficando ricas e famosas, são outras ficando mais pobres e mais carentes...sinceramente...ô mundo complicado hein?! Aonde e em quê/quem eu posso acreditar? Eu sei aonde, ou em quem me refugiar, mas mesmo assim, me canso disso.
Eu sei que seria muito mais interessante se eu escrevesse sobre as eleições nessa m*** de país, e usasse palavras mais bonitas que mostrassem o quanto eu sou preocupado e consciente em relação a o que chamamos de “república federativa do brasil”, mas...desculpem a chatice, depois passa, e eu escrevo algo mais positivo.

“O homem, esse desconhecido.”


Frase de Alexis Carrel.

Não sei quanto aos que lêem isso, mas eu me canso do mundo (me referindo às pessoas em geral). Não a você leitor, mas as pessoas, não as pessoas que me amam, mas as pessoas, entende? Interessante você entrar nessa “atmosfera” pra entender o que eu vou escrever abaixo.

Quem me conhece sabe que eu sou um “paradoxo”, não que eu me orgulhe de tal título, mas é fato, sou inconstante, contraditório, indiretamente diferente de muitas pessoas que estão por aí. Sou um humano, mais um número pra ser somado aos que vivem (ou sobrevivem).
Acabei de chegar da festa de 5 anos do meu priminho, Enzo, que por sinal é um garotinho muito inteligente, e lá, além de conversar com pessoas no mínimo interessantes, fiquei observando por um tempo a felicidade que cercava o Enzo, com os presentes pra lá e pra cá, exibindo pra todo mundo, no ápice da felicidade...isso me fez pensar no que eu era, no que a infância e a aquela certa “irresponsabilidade" me proporcionava, no meu eu, preocupado somente no meu entretenimento e em estar perto dos meus pais.

E hoje? O que eu me tornei? Alguém ganancioso, louco, invejoso e orgulhoso.
Você também se tornou uma pessoa diferente do que você era quando era criança, todo mundo sabe disso, mas...o que eu e você somos? Aonde nos resumimos? Em quê nos baseamos?
Perguntas fáceis de se fazer, mas com respostas um pouco complexas. Ou não.
Fica a pergunta pra mim, e pra você.

"Um catatônico temporário Louco de ocasiões Quando ele conseguirá se livrar Da sua concha solitária?"

Solitary Shell - Dream Theater

Foto: Enzo com 4 anos (eu acho!)

Conga conga Conga!

A música brasileira é boa, é boa mesmo. O Brasil tem uma variedade de cantores no mínimo interessantes, ou por seu visual, como Elba Ramalho com seu cabelo exótico que deve ter se inspirado no vocalista da banda Twisted Sister, o Dee Snider ou por simplesmente não cantarem, como a Gretchen (sim, ela é cantora!), que em seu hit mais conhecido e de grande sucesso “Conga conga conga”, dá vários gritinhos “hiper sensuais” e rebola feito louca mostrando seus “sei-lá-quantos-millitros” de silicone distribuídos em seu corpinho.

Por falar nela, eu vi hoje na página do Terra que a própria vai fazer um filme pornô, sim, vai mesmo, e a novidade vai se chamar “La Conga Sex”..................

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Desculpem, a notícia é impactante (me matei de rir!!! rs). Pra quem não sabe ela não é a única, o “não-sei-o-quê-Frota” já fez uns videozinhos, também, depois foi a vez da Rita Cadillac (eu esqueci o que ela é ou o que ela já foi um dia) mostrar seu literalmente trabalho suado, e agora é a vez da rainha do....do....da Conga (sei lá ué, é que toda mulher que tenha um mínimo de traseiro e seja famosa no Brasil é considerada rainha de alguma coisa...embora a Xuxa não deva ter tanto traseiro assim, então...tá, assunto pra outro dia)! Sobre o novo fato da Gretchen, a minha pobre mente ignorante (vide postagem anterior) pergunta pra migo próprio: “Hãm?!” Entenderam? Nem eu, porque não consigo nem me perguntar o porquê de dar atenção a essas coisas (deve ser o rebolado dela uai...ou não).

Mas o que eu estava falando mesmo? Ah tá, a música brasileira! Então...além do Brasil ter uma porrada de figuras “humorísticas” em cima de um palco com um mínimo de dinheiro (ou corpo) pra conseguir gravar um cd, tem muita coisa boa também, o problema é que eu não consigo me lembrar (alguém aí já ouviu Dream Theater?)...

Enfim, esperemos a “dona-Gretchen-de-olheiras-profundas” gravar seu filme “La Conga Sex”! Quem ver o filme quando lançar me avise se é bom, porque aí eu vejo se o mais engraçado é a teledramaturgia brasileira ou a Gretchen num filme pornô (medo!)

Lembrando, não estou expondo a Dona Gretchen ao ridículo (ela já fez isso!).

Amnésia


07 de Setembro (quinta feira): Independência do Brasil.

Uma dúvida que sonda a minha pobre e ignorante mente.

O Brasil é independente? Já foi algum dia? Desculpem-me a “ignorância”, mas é que às vezes eu tenho amnésia, não foi diagnosticado pelo médico ainda, mas eu juro que tenho.

Se alguém puder me ajudar a lembrar desse fato, eu agradeceria, afinal quero estar preparado para depois de amanhã (o que fazer depois de amanhã?).

Eu (mentira, ele).


A Lara me passou a difícil e diferente tarefa de “não pegar frieira, sim, pelo que eu entendi eu devo falar sobre 6 coisas que gosto, senão eu pego frieira...hehehehe – demais isso!

1 – Gosto de música: Tenho meus gêneros preferidos, mas o que realmente gosto é de música, independente de estilos musicais, meu gosto vai de Dream Theater (Rock Progressivo) à Maria Bethânia (MPB), então falar de tudo o que eu gosto seria uma coisa um pouco extensa...mas eu não sei ficar sem música, se estou na frente do pc estou com o fone de ouvido, como agora, que estou ouvindo Cássia Eller, se estou na sala o som está ligado, se estou na rua estou cantando baixinho ou “viajando” na letra de alguma música (não, não tenho um MP3 Player).

2 – Gosto de expressar: Mantenho uma armadura chamada humor com um toque de crítica, mas sou um pouco além disso, sou uma manteiga derretida, e como tal , tenho o hábito de expressar o que eu penso (seria uma conseqüência de ser uma manteiga derretida!?), o que eu gosto, o que eu quero sobre tudo/todos. Geralmente sou mal interpretado por isso, e concordo que às vezes me torno maçante, mas há quem goste disso, rs.

3 – Gosto de informalidade: Obviamente não simpatizo com formalidades, não gosto de “modos” que tornam uma coisa simples algo totalmente complexo. Desnecessário...

4 – Gosto de ser “esdrúxulo”: Isso deve ser uma evolução da informalidade...É difícil explicar, mas não gosto de regras, de pressupostos, de julgamentos, de coisas geralmente presentes no ser humano (sou um E.T.), por exemplo, se estou acompanhado de uma amigo(a), gosto de estar “livre”, falar o que vem à mente, andar sem me preocupar com estética, com o que as pessoas pensam de mim (ou o que não pensam...rsrsr), rir de coisas “bobas”, conversar sobre coisas ridículas e etc...não sei se consegui explicar direito...

5 – Gosto de comer bem: Tem coisa melhor? Quando se está com fome não!!! rs Se eu saio pra comer, eu vou com o propósito de COMER MESMO, sem me preocupar com a conta (afinal, adoro lavar pratos!) ou se é pouco ou muito...

6 – Gosto de estar só: Embora ás vezes eu reclame de solidão, estar só é bom, me faz pensar em muitas coisas. Algumas vezes considero o silêncio como um remédio...

Ah, e tenho que passar a “maldição” para mais pessoas...

...mas como os blogs que eu visito se resumem em 7, e desses 4 já estão participando da brincadeira, não vou passar a maldição pra ninguém, eu que pegue frieira mesmo...rs

Sejamos...francos?

Em relação a minha vida eu vivo. Em relação ao mundo eu sobrevivo.

Tenho planos, propósitos e espero cumpri-los. Mas não tenho certeza que vou fazer isso. Amanhã posso morrer atropelado e depois nunca mais postar nada (UFA! – Ecoa no meio do nada) nem cumprir nenhum dos meus planos. Ta, sei que é óbvio e que tá parecendo mais uma postagem de pseudo-intelectual, falando sobre a vida, sobre as pessoas e blá blá blá...

Mas desculpem essa pobre mente vazia, pois ela é mais uma vítima do sistema “comente-no-meu-blog-e-eu-comento-no-seu”. Ou não, apenas (pra variar) não tenho o que postar.

Bingo! Achei o que eu queria falar!!!

É fato. Que blogueiro viciado (ou qualquer outro que não seja viciado) não adora quando tem números altos no fim da postagem (me refiro aos comentários)?

Conheci uma pessoa que me disse que só posta coisas no blog pra receber comentários. Seria mais bonito se eu descesse a lenha em pessoas assim, mas...sinceramente, eu gosto que comentem no meu blog, e isso não é errado, e...já cheguei a comentar em outros blogs só para receber comentários nos meus, me sinto um animal por isso (mentira), mas é fato...meu consolo é que eu não fui o único...e outra, olhem a estratégia do marketing presente em qualquer meio de comunicação...é algo notável, mas no fundo uma porcaria. Ou não.

Tá. Um povo aí (os que não comentam...rs) andou me questionando via email a respeito das coisas que eu posto aqui.

Odeio explicar esse tipo de coisa (odeio mesmo), mas vamos lá....

Não, não sou nenhum revoltado, nem um traumatizado negativista com vontade de mandar tudo se ferrar (ui!), o que eu coloco aqui é...ah, o que eu quero colocar e pronto, tipo, pensamentos úteis ou inúteis, eles vem, penso e me dá vontade de colocar.

Objetivo? Nenhum...Na dúvida, tem vários outros blogs aí mais úteis e mais interessantes do que o meu...

*Desculpem-me, isso foi para algumas pessoazinhas que estavam em dúvida sobre minha “opinião”*

Dica (coisa de final de programa de culinária): Visitem o blog da Juliana, conheci ele fuçando em blogs...é muito bom, bem crítico, direto e preciso.

Nós e a Lagoa Azul


Ainda passa “A Lagoa Azul” (filme que mostra um lugar maravilhoso...ah, e tem uma historinha com um casal também) no SBT ou na Globo? Não vejo a hora de ver de novo esse filme, aquele lugar bonito, aquele mar, aquela vida ausente da humanidade e de problemas...ai, ai...

To precisando ver esse filme de novo...

Você sabe o que está acontecendo com o mundo, com a política dos países, com as milhões de vidas presente na terra. Não vou citar especificamente que está acontecendo, porque:

1-Não me interessa.
2-Meu papel aqui é criticar.
3-Todo mundo sabe de tudo.

Você entendeu? O problema começa em mim, e em milhões de pessoas. Me classifique como alguém que não se importa com o mundo ou como alguém que se importa tanto a ponto de “não se importar”...seja como for, me classifique de alguma maneira. É seu dever.

Dá pra piorar? Dá, está piorando desde que eu nasci. E vai continuar piorando. Porquê? Não sei, talvez seja uma tendência eterna.

Fim? Quando teremos um fim e seremos livres? A humanidade clama!!! Componha uma música com uma melodia bonita e uma letra humanista e simpática, e quem sabe você consegue um prêmio por promover a tolerância. Só isso? Não, você ganha fama também.

Vamos fazer protestos em Brasília! É verdade, nunca conheci Brasília, deve ser legal lá...
Ou podemos ir para algum país e participar de algum grupo que luta contra a paz....

Meu filho! Não pense nisso, isso não dá dinheiro! Faça sua faculdade e mostre pra nós, pra sua mãe e pro seu pai o quanto você pode nos orgulhar.

Ah, no filme “A Lagoa Azul” tem a Brooke Shields também...filme ótimo!

Como fazer algo desinteressante (passo a passo)

I - Tentativa de uma postagem decente

É engraçado como num dia temos tudo, e no outro não temos nada, acho que o corpo humano não sabe se adequar a essa “catástrofe natural”, pelo menos o meu não sabe não.

II – Declínio (implícito)

Nostalgia? Sim. E também falta de pensar em algo “interessante” pra postar, pois isso é o que está na minha “caixa de entrada mental”.

Saudades do que se foi, saudade de pessoas que fizeram parte, saudade de um tempo em que só hoje vejo que foi tão bom. Todo mundo tem essas recordações, não que hoje seja tudo diferente a ponto de ser ruim, mas é estranho, em um filme que eu gosto muito tem uma frase que me vem à mente agora: “...o que importa é sempre o momento antes e o momento depois, NUNCA o agora.” Pura verdade. Hoje eu posso estar falando (reclamando?) sobre coisas passadas e sobre a saudade, algo que de alguma forma e em alguma proporção me deixa triste, amanhã eu posso estar sentindo falta desse meu “hoje”.

É por isso que eu disse que meu corpo não se acostuma com essas mudanças, acho que por elas serem constantes.

Eu viajando nas palavras? Talvez sim, talvez não.


III – Falando o que realmente se quer falar

Sexta-Feira passada: Outra entrevista de emprego, mas dessa vez as coisas estavam mais “fáceis”, pois falei direto com o dono da empresa, que é amigo do meu pai, e antes mesmo deu eu fazer a entrevista, já me falaram para levar os documentos necessários e etc.

Chegando lá, o cargo disponível era para fazer as últimas coisas que eu gostaria de fazer: Trabalhar com Internet e Rede.Quem me conhece sabe que são coisas que eu na suporto.

Resultado: Meia hora depois o Douglas frustrado, (mais) louco, e sem emprego é lógico.


IV – (...)

Parece que quando estamos mais tristes, em momentos mais silenciosos, mais “sóbrios” (ninguém é “hipersupermegafeliz” 24 horas por dia) vemos quem somos, no que acreditamos, e o que realmente queremos.

Vi num filme (eu e minhas “filosofias cinematográficas”) que quando você sabe o que você é, fica mais fácil viver.

Eu sei quem eu sou. É mais fácil viver? É relativo.

Em um momento eu cheguei a pensar que quanto mais a pessoa se ferra mais ela aprende, mas algumas pessoas parecem que tem o dom de ser burras. Não, não estou falando de mim, mas de alguém que há anos vejo quebrando a cara, mas parece que quebrar a cara é apenas mais uma motivação pra continuar quebrando a cara. Surpreendente!

Existe momentos específicos para tudo, para amar, para esperar, para acreditar, e para parar.
Clichê, não?
Nessas frases de Internet eu nunca encontrei o momento pra mandar algumas coisas se danarem. Será que esse momento existe? Espero que sim.


V – Final (?)

“Movemos em círculos
Balançando a todo instante
Num brilhante fio de navalha...”

Dream Theater – Octavarium (Octavarium - 2005)

Come 'ere baby!



Ao som de Deuces are Wild – Aerosmith

Aerosmith. Sim, a banda do cara com a boca enorme e que “só grita” e pula feito pulga no palco acompanhado, de seu pedestal com vários lenços amarrados. E o “sóbrio” guitarrista com ar de “I’m bad” fazendo misééééérias com sua guitarra.
Comecei a ouvir aos 12 anos. Achei que era mais uma banda que eu iria gostar por uns 2 anos e depois esqueceria (coisas de adolescente), mas não tem jeito, a banda é boa mesmo "rapá". Mais de 30 anos de carreira com a mesma formação, com a mesma energia e fazendo sempre sucesso com as várias baladas e videoclipes que acabam marcando épocas, como Love in na elevator, Janie’s got a gun, Cryin’, Crazy, Amazing, Livin’ on the Edge, e mais outras...
Eles passaram pela “fase de drogas”, chegaram a brigar, fizeram terapia em grupo, foram caluniados e até difamados publicamente pelo próprio produtor (que mentiu falando em 1997 que o Steven teria voltado a usar drogas), mas, eles continuaram em pé e no mesmo ano foram um dos artistas que mais faturaram ($$$) com a turnê Nine Lives. Atualmente estão rodando os Estados Unidos com a turnê do cd ao vivo Rockin’ the joint, e estão gravando um novo cd para 2007. Aqui em casa todo mundo ouve, até meus pais, que começaram ouvindo “Dream on” e “Walk this way” em 1976.
Não dá pra descrever. Ouçam. Vale a pena. Não se faz Hard Rock e Blues como o Aero faz (e mesmo se alguém fizesse eu continuaria ouvindo Aerosmith, rsrsrs).

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Refrão de Nine Lives – Aerosmith (1997)

Nove vidas - sentindo-se um sortudo
Nove vidas - vivendo de novo
Nove vidas - isso já era
Nove vidas - vivendo por dez

OBS: Nove vidas quer dizer 7 vidas aqui no Brasil. Como um gato, com 7 vidas.

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www.aerosmith.com

Levando a sério

Uma pessoa falou pra eu levar a sério o meu voto para Presidente da República depois de eu comentar a bagunça que anda esse país (politicamente falando).

Eu pensei nessa recomendação.

Com tantos escândalos, tantas coisas erradas acontecendo na política do Brasil (não preciso citar, está bem claro a todos), eu me pergunto: “Como levar a sério algo que não é sério?”

Colocando na balança e pesando, eu sinceramente só tenho motivos para me sentir envergonhado desse país. Isso não significa que eu não goste do meu país e tal, mas, pensem bem, “coloquem na balança” vocês mesmos que lêem isso, independente de gosto por partidos, governantes e etc, o que pesa mais é uma certa vergonha/tristeza diante do governo ou pesa mais um orgulho de ser brasileiro (levando em consideração que perdemos a copa, ou melhor, a seleção brasileira perdeu, eu não perdi nada!)?

Sim, existem várias recomendações sobre não desistirmos, várias músicas, poesias (inclusive acho que já postei um trecho de uma poesia falando sobre o país), mas, temos que sempre nos apoiar nisso, mantermos um certo “conforto” e vontade de “lutar”?

Eu sou brasileiro e, antes de ser brasileiro, sou humano, e como tal, estou propício a desistir sim!

Acho que como a grande maioria, eu também quero ver tudo diferente, e por mais utópico que seja, eu acredito (ou acho) que tudo pode mudar...

Diante de tanta corrupção, escândalos e injustiças (de todas as naturezas), eu não sei aonde chegar nesse pensamento, não tenho uma conclusão real, na minha posição de “mais um revoltado com o país” não sei aonde colocar um ponto final nesse meu pensamento. É como tentar levar a sério uma pessoa mentirosa, você nunca sabe se realmente pode acreditar nela.

Alguém.

Era um sentimento estranho, talvez uma solidão, sentindo-se como a exceção no meio de uma regra, sentindo-se incapaz no meio da capacidade.
Mostrando-se como alguém seguro de si mesmo, lendo e codificando todos os sinais de inteligência no ar, misturando o surreal com o real. Mesclando e organizando todos seus sentimentos esperando ocupar sua mente com algo que realmente faça o tempo passar.
A solidão que o acompanhava, sua notória inteligência, sua estranha “não adaptação” ao seu contexto e tudo o que o futuro prometia só faziam os segundos se tornarem minutos.

O futuro era promissor, mas promissor era uma palavra que não saia da teoria, em busca de algo além de um “tudo bem e você?”, sentindo uma certa frustração por pensar que o mundo se resume na sua realidade, no seu momento, naquele estranho momento...
Consciente de todo e qualquer consolo para seu atual estado, ciente de toda e qualquer palavra que bastasse para se sentir são, mas ingrato por não conseguir se sentir satisfeito.

Fazendo da madrugada sua companhia.

Forte demais para se sentir fraco, orgulhoso demais para conversar, cansado demais para ouvir de alguém tudo aquilo o que é óbvio, perguntando-se a si mesmo como ele ousa descansar em sua glória.

Tentando viver. Mas não a sua vida.

Falando de coisas

I - Linux

Por falta do que pensar pra postar aqui ou por alegria por estar com um novo “brinquedo”, vou sair um pouco desse meu universo “pessoal-chato-metido-a-pesudo-intelectual” (???), e falar sobre algo que eu considero interessante: Linux (http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux), muitos não gostam, eu adoro (mesmo entendendo pouco).
Não sei explicar com palavras convincentes e claras o que é, ou melhor, como é, o que é eu sei, é um sistema operacional sensacional com várias distribuições e várias palavras estranhas, mas aos interessados, leiam a referência, explica bem.
Baixei ontem a distribuição Ubuntu versão 6.06. Estou quebrando a cabeça pra configurar minha resolução de tela, ficando craque em digitar palavras/abreviações com algum significado estranho, ficando louco por querer rapidez quando eu tenho que raciocinar mais, enfim, é um saco, mas é bem melhor que o Windows (ou “ruindows” como dizem alguns), pois o grande argumento do Linux em relação ao Windows, até aonde eu sei é a LIBERDADE, pois é um sistema operacional aonde você configura tudo, e deixa do jeito que você bem entender, mas no meu caso estou fundindo a cabeça, mas compensa, falo isso por já ter usado uma distribuição brasileira, chamada Kurumin, que é facílima, e é justamente para usuários iniciantes (http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurumin).
Ok, chega de marketing, não estou ganhando nada pra isso (rs)...

II – Emprego

Fiz uma entrevista numa empresa a 2 semanas atrás, não gostei muito do cargo e do ambiente de trabalho, mas era um emprego. Como em toda entrevista de emprego, existe 2 maneiras de você agir: Ou você pode se passar por um desempregado coitadinho que a cada argumento dá uma indireta dizendo o quanto “sou dedicado” ou você pode simplesmente ser você:

1ª Maneira de agir:

Moça de cabelo estranho pergunta: “Fale sobre você, como você é como pessoa?”
Você responde: “Sou muito tranqüilo(a), me dou bem com todo mundo, tento ser simpático, e mantenho um bom ambiente de trabalho.”
Moça de cabelo estranho (aparentemente satisfeita com a resposta) responde: “Que bom, isso é necessário...”

2ª Maneira de agir:

Moça de cabelo estranho pergunta: “Fale sobre você, como você é como pessoa?”
Você responde (no caso eu respondi): “Na verdade me acho meio estranho, reparo em muita coisa e sou bem crítico em relação a muita coisa, por exemplo, hoje no ônibus que me trouxe aqui, perguntei para uma moça que estava do meu lado, bem vestida, bem arrumada e fisicamente bonita em que ponto eu teria que descer para chegar aqui. Ela me respondeu sorrindo e mostrando a ausência de um dente que o ponto ficava numa curva, aonde tem uma portaria bem grande, e disse que às vezes passa lá em frente de “bicicreta”, aí eu simplesmente (depois de estar chocado com o “bicicreta”) agradeci a ela e vi que por mais clichê que seja a frase, imagem realmente não é nada.
Moça de cabelo estranho (com um olhar estranho) fala: “Hum, entendo...”
Detalhe: Recebi um email com a seguinte mensagem: “Acreditamos em seu potencial profissional e lhe desejamos sucesso sempre.”

III – “Dando nome aos bois”.

Falei para alguém uma vez que o grande problema de um blog é a “luta” entre QUERER EXPOR ALGO contra PENSAR EM COLOCAR ALGO INTERESSANTE PARA AS PESSOAS LEREM.
É uma grande dúvida, mas eu já desisti de pensar nisso, isso estava me deixando louco, ou quase, mas enfim, isso é um blog, inicialmente, ou, supostamente um diário virtual, então, para não ter que estabelecer nenhuma regra pra mim mesmo, prefiro não ter objetivo nenhum com esse, simplesmente escrever sobre as coisas, fatos, sentimentos...o que tenho em mente.


Cumprindo tabela

Há quatro meses me demiti de onde eu trabalhava. Inicialmente por atitudes de pessoas superiores. Depois que me demiti vi que não gostava do meu trabalho lá. Conseqüentemente fui criticado pela minha atitude, pois a situação atual do nosso país não é favorável para alguém se demitir por um motivo tão “banal”, porque “eu aturei durante 20 anos um ambiente de trabalho que eu não gostava”, porque “isso é loucura”, porque “você não pensou para tomar tal atitude”, e por aí vai os comentários...
Até que ponto vivemos a nossa vida? Quando é que negamos a si mesmos para ceder à vontade das outras pessoas? Até que ponto nossas atitudes são as que realmente planejamos?
A influência que algumas pessoas mantêm sobre nós é conseqüência da importância que as mesmas tem para nós. Ou não. Simplesmente levamos em consideração a opinião das pessoas por necessitarmos de uma sustentação, de uma “certeza verbalizada”, por mais que seja uma mentira.
Tudo começa na nossa mente, todo sentimento, toda expressão e vontade começa na mente, é nela que reside a “raiz de todo mal”, ou ela mesmo é...
Porque tomamos algumas atitudes só para satisfazer outras pessoas? Porque encontramos sempre uma desculpa para não acreditar nisso? Algumas ações são para a vida inteira, e acabamos por (como “única alternativa”) nos adaptar à realidade, acreditando que somos felizes no que trabalhamos, acreditando que realmente amamos nossos cônjuges, acreditando que não é possível contornar determinada situação. Vestimos “roupas” que não são nossas e vivemos vidas que não são nossas.
Eu tento sempre me perguntar: Sou realmente feliz no que faço? Vivo da forma que eu quero (logicamente dentro da minha atual situação pessoal, financeira e etc)? Realmente faço feliz as pessoas que devo fazer feliz? Digo isso por ter um exemplo bem próximo, o qual por motivo de privacidade não posso citar, e vejo de perto como é tomar determinadas atitudes para simplesmente “cumprir tabela”, a vida tem um ritmo, mas eu tenho que adequar minha vida a esse ritmo? Sou uma máquina que simplesmente se adequa à vontade de outras pessoas e ponto? Aos que conseguem se adequar, parabéns, porque eu realmente não consigo, e talvez, visando minha satisfação no “fazer”, não queira mesmo. Eu sei que algumas pessoas não tem opção, vivem de determinada maneira por questão de sobrevivência, mas mesmo assim é difícil aceitar viver de forma infeliz.
Não, nós somos bem mais do que isso, estamos acima de todas as nossas frustrações, planos e vontades, valorizamos tanto o exterior que esquecemos do interior, vivemos tão de acordo com a “regra” que esquecemos de viver nossas vidas, é como se a vida tivesse um manual, algo implícito, aonde o cumprimos à risca, aonde esquecemos de ser quem realmente somos.

Sobre o negativismo e a visão crítica dessa e das últimas postagens...é o que está na minha mente nesses últimos tempos, deve ser crise dos 20 anos...rs, espero que passe logo, como um amigo me disse a um tempo atrás, ou o mundo está perdido ou eu estou perdido no mundo...

Reflexão

As pessoas costumam fazer uma reflexão de suas vidas, sobre suas atitudes, em 3 momentos específicos: Na virada do ano, em seus aniversários, e quando alguém próximo morre. Vou completar mais um ano de vida daqui a 5 dias, e, não serei a exceção dessa suposta regra.
Todas as pessoas têm um conceito formado sobre a vida. À medida que as pessoas vão amadurecendo (estou falando em números), elas geralmente vão se tornando mais fechadas para tudo, se tornam mais inflexíveis, mais seguras de si mesmo, criam um muro em volta de si que as fazem acreditar que sabem de tudo, esperam que no futuro tudo aconteça da mesma forma como no passado (pois elas “sabem viver”, não?), algumas, de tão “fartas de vida”, se perguntam: Isso seria tudo?
Um dos meus medos é adquirir essas “qualidades”, eu posso ser tudo isso daqui a 30 anos, não é porque aos 20 anos eu discordo dessas coisas que aos 50 vou estar longe disso, porque acredito que a sociedade de alguma forma, direta ou indiretamente impõe isso (mas ela não é a maior culpada) e eu vivo nessa mesma sociedade, mas existem várias outras coisas que cercam esse fato, é bem mais complexo e “lógico” do que imaginamos.
Todas as pessoas querem uma vida extraordinariamente diferente, cheia de tudo aquilo que elas não tem, com a constante necessidade de mais, de mais amor por parte do marido ou da esposa, mais dinheiro, mais felicidade, mais realizações pessoais e profissionais, mais liberdade, enfim...são coisas que eu ainda não entendo por completo, parece que daquilo que mais as pessoas fogem, mais perto elas ficam.
Pra complicar mais, dentro do conceito de uma vida existem vários outros “subconceitos”, aonde é necessário explorar cada um deles para aprender ou pelo menos tentar viver.
Eu prefiro não criar um conceito ou um ideal sobre a vida, porque ele nem sempre está andando junto com a realidade, e, não quero chegar aos 30 anos frustrados por querer entender todo esse universo de forma racional, quero apenas viver, viver baseado nos meus princípios de vida, olhando para as boas coisas, boas pessoas que estão ao meu redor, como amigos, parentes, e até os “inimigos”, porque sem eles a vida perderia um pouco de “graça”...
Apreciar cada minuto, buscar a essência de um bom sentimento em cada suspiro, tentar viver a vida de forma bela, independente de qualquer circunstância...apreciar...essa seria a palavra certa pra mim nesse momento. Esse talvez seja meu universo, meu ideal, meu conceito de vida, meu ultimato.

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"Colha seus botões de rosas enquanto você pode,
O velho tempo ainda está voando;
E essa mesma flor que hoje sorri,
amanhã estará morrendo."
Citação do filme "Sociedade dos Poetas Mortos"

A necessidade de fugir

Recentemente uma amiga minha me contou um fato triste: uma moça, 8 dias depois de dar à luz, morreu... não se sabe exatamente o motivo. Os pais dessa jovem não compareceram ao velório, pois queriam ter a imagem de sua filha viva.
Estamos sempre tentando “aliviar” a realidade fugindo, fugindo da verdade, fugindo da nossa realidade, dos problemas, de tudo aquilo que nos deixa “pra baixo”, afinal, o atual contexto mundial diz que a vida é curta, então: viva de forma “feliz e intensa!” (conceito complexo e subjetivo de felicidade). Infelizmente acabamos ignorando notícias, fatos, acontecimentos indesejados, e acabamos por usar “muletas psicológicas”, hospedando nossas mentes em “portos-seguros”, onde estamos ausentes da nossa realidade e daquilo que não queremos provar ou sentir.
As pessoas fogem das dificuldades de várias formas: uns se suicidam, outros abandonam famílias, sonhos ou objetivos, e os mais “comuns” simplesmente ignoram.
Em alguns casos, encarar a realidade leva a desafiar a própria existência, a entrar num estado de desconexão, e navegar pela “confusão do auto-controle”, e, conseqüentemente, entrar em algum estado de depressão.
Eu sei que pareço pessimista ao falar e “detalhar” esse fato, mas o ser humano é dependente de uma “saída”, por mais que ele esteja simplesmente se enganando, geralmente não existe a consciência ou a aceitação de que isso é algo bem próximo de nós, e deixo bem claro que não é algo necessariamente ruim.
Existe um velho exemplo que fala que as pessoas são como um diamante em estado bruto, que, com o passar do tempo, é lapidado, para no final estar limpo, brilhoso e precioso... muito bonito isso, mas só na teoria, imaginem como deve doer ser “lapidado” através da perda de uma pessoa próxima, assim como no exemplo do início da postagem, imaginem como deve ser para esse marido, que perdeu sua esposa tão jovem, alguém que tanto amava... é difícil até pensar nessas coisas de tão longe que ficamos delas. Não que seja errado estar longe disso, mas acabamos nos “anestesiando” do sofrimento, a ponto de ficarmos insensíveis e cegos diante de nossa própria realidade.
Por estar vivendo isso, de alguma forma, eu cheguei à conclusão de que para passar por todos os problemas, angústias, frustrações, desilusões, ou tudo aquilo que venha a me desafiar em grande ou pequena proporção, basta PASSAR através de tudo, simplesmente não fugir, encarar cada dia, cada problema da forma que tem que ser encarado, diante de duras escolhas, ao invés de tentar achar algum meio mais fácil, o melhor é decidir com os dois olhos bem abertos, visando o devido fim.

Quando tudo o que parece "é"!

Olha só que "engraçado", tudo o que vc precisa ser, na verdade vc não precisa ser, basta vc aparentar (nem precisa se esforçar!)!!!
Baseio tal afirmação ao pensar um pouco nas pessoas, nem fui muito longe nos meus pensamentos, tiro várias conclusões da minha própria mente, mas já criei um "post esculacho a mim mesmo", é o anterior a esse, e agora não quero falar mal de ninguém (embora tenha várias pessoas em mente).
Porque será que para cada verdade existem umas 1000 mentiras? Para cada pessoa boa existem várias outras más, para cada carta de amor escrita há uma outra queimando*, para cada sabedoria, existem milhares de ignorâncias...Não, acredito que vc ainda não saiba aonde quero chegar, afinal, são "palavras sem sentido" ou "escritas por mim", certo? E o que são 20 anos? Eu nasci ontem...Ainda não sei o que é a vida (UFA! Ainda bem, não quero nem saber!).
Não é preciso vc ir muito longe para enxergar um mundo de aparências, onde vc aprende a reprimir seus sentimentos para não aparentar a turbulência que vc vive, onde vc é obrigado (muitas vezes por sua própria mente) a ser o mais formal possível, onde para vc alcançar um sentimento verdadeiro de determinada pessoa é necessário pisar em solo "desconhecido" e "andar no escuro" (vc ainda ganha "ferimentos" grátis!!!), aonde vc é quem vc quer ser, basta fingir, sorria, mostre como vc é feliz e seja amigável, se vista bem que vc será bem aceito, seja bonito fisicamente e vc será "elevado", seja corajoso e vc será invejado, afinal, é isso o que importa, é isso que é bonito, é isso que é valorizado.
Mas, onde está a verdade? Onde está o que realmente interessa, que é o caráter, os princípios (evidenciados em atitudes), a sinceridade? Esse "discurso" tb está bem banalizado, assim como várias outras coisas que merecem ser dignas de atenção, pois, vivemos de aparências certo? Então nos mostramos boas pessoas, aparentemente preocupadas com essas coisas citadas logo cima. Pedimos sempre críticas, quando na verdade só queremos ouvir elogios (frase de William Somerset Maugham).
O pior não é conviver com isso, o pior é IGNORAR isso, viver como um animal que não pensa, que não consegue olhar além do que seus olhos vêem, guiado por "instintos" passageiros, por um senso de direção patético e desprezível, e ainda ter a capacidade de estar à frente de alguma coisa (quer exemplos práticos? Governantes? Líderes religiosos? Pessoas comuns como eu e vc?). Tenho certeza que vc, assim como eu conhece/ouviu falar de pessoas desprezadas por esse falso moralismo, pessoas que foram vítimas de preconceito por causa de sua cor, roupa, cabelo, enfim, por sua aparência, mas, o que vale mais? Uma conversa sincera ou um diálogo frio e vazio? Um abraço amigo ou um aperto de mão indiretamente obrigatório? Palavras que fazem bem ao ego ou palavras que desafiam a vc mesmo? Ninguém quer enxergar seus próprios erros, eu sei que é difícil olhar para si mesmo e reconhecer que existe alguma coisa de errado, mas essa é uma limpeza diária necessária, princípios que valem muito mais do que bens materiais ou qualquer tipo de valor físico. Uma vez eu ouvi alguém falar que, a maior herança que um pai e uma mãe podem deixar para seus filhos são bons princípios, uma teoria transformada em prática, uma prática que pode valer/ser seguida por uma vida toda.
Infelizmente, sempre vai predominar a ignorância, a hipocrisia, a falsidade e as aparências, mas, sempre, SEMPRE, enquanto houver ar para se respirar, vai existir bons valores, amor, sinceridade, compromisso, responsabilidades e várias outras coisas que devem ser o mínimo de qualquer ser humano. É mais cômodo deixar a correnteza nos levar, mas, é mais “honroso” nadar contra ela.

Não posso deixar de citar aqui um trecho de “Só de sacanagem” de Elisa Lucinda, que é lido num show que a cantora Ana Carolina gravou com o Seu Jorge:

"Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?(...)
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.(...)
Pois bem, se mexeram comigo,com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez (...)
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo,
mas se a gente quiser,
vai dar para mudar o final!"

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"Ninguém deve dar atenção a um homem que esteja fazendo uma conferência ou um sermão sobre sua 'filosofia de vida', até sabermos com exatidão como ele trata a mulher, os filhos, os vizinhos, os amigos, os subordinados e os inimigos."

Sidney J. Harris

*palavras extraídas da música Hole in my soul (Aerosmith)




Pensamentos aleatórios de mim mesmo...

Eu devo ser a pessoa mais estranha do mundo, nem mesmo eu me entendo...vivo divido entre várias coisas, penso coisas estranhas, chego a conclusões que eu nao gostaria de chegar, vivo de uma forma que as pessoas acham que eu sou quem na verdade eu não sou, me sinto pressionado com essas coisas, reclamo de uma porrada de coisas , sou ingrato comigo mesmo, me sinto no "direito" de me preocupar com o que eu não me devo peocupar, sou amigável demais quando eu deveria ser mais egoísta, sou grosso quando na vardade que não quero ser grosso e ofendo facilmente as pessoas.
Entro em contradição comigo mesmo, condeno o que eu pratico, pratico o que condeno, não demonstro minhas emoções por medo, sou bem sociável, quando não quero ver nenhum ser humano na minha frente, sei falar bem uma porrada de coisas, desde que não seja minha vida pessoal ou o que eu sinto, me preocupo com o que acham de mim de forma excessiva, tento ser amigo quando só quero alguém que seja meu amigo, me sinto só cercado de pessoas, frequentemente sou mal interpretado, evito pensar em coisas que me "magoam", quando elas sempre estão na minha mente, sou preconceituoso, adoro "bater no peito" e falar contra o preonceito, entro em crises constantemente sem muitas vezes não saber porque, enfim... me preocupo de forma desnecessária com o que vc vai pensar de mim ao ler isso, embora não esteja nem aí...
É muito estranho estar na minha pele...não sei se consegui passar o que tinha em mente, acho que tinha mais uma porrada de coisa, mas a música (Joining You - Alanis Morissette) está me atraindo a pensar um pouco e sair da frente do computador...

O que seria?


Por algum motivo supostamente estranho eu estou com esse blog, saí do outro, mas enfim, aqui estou.
Não tenho objetivo nenhum com esse blog, a não ser escrever, isso já é bom pra mim, mesmo porque o mundo já está cheio de objetivos (ou não)...
Enfim, nessa primeira postagem quero me limitar apenas a uma coisa: Tomate, um sofredor.
Mas como eu não consigo colocar esse pensamento em palavras, eu me conformo em comunicar a vc que eu tenho algo em mente sobre o tomate.