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Como fazer algo desinteressante (passo a passo)

I - Tentativa de uma postagem decente

É engraçado como num dia temos tudo, e no outro não temos nada, acho que o corpo humano não sabe se adequar a essa “catástrofe natural”, pelo menos o meu não sabe não.

II – Declínio (implícito)

Nostalgia? Sim. E também falta de pensar em algo “interessante” pra postar, pois isso é o que está na minha “caixa de entrada mental”.

Saudades do que se foi, saudade de pessoas que fizeram parte, saudade de um tempo em que só hoje vejo que foi tão bom. Todo mundo tem essas recordações, não que hoje seja tudo diferente a ponto de ser ruim, mas é estranho, em um filme que eu gosto muito tem uma frase que me vem à mente agora: “...o que importa é sempre o momento antes e o momento depois, NUNCA o agora.” Pura verdade. Hoje eu posso estar falando (reclamando?) sobre coisas passadas e sobre a saudade, algo que de alguma forma e em alguma proporção me deixa triste, amanhã eu posso estar sentindo falta desse meu “hoje”.

É por isso que eu disse que meu corpo não se acostuma com essas mudanças, acho que por elas serem constantes.

Eu viajando nas palavras? Talvez sim, talvez não.


III – Falando o que realmente se quer falar

Sexta-Feira passada: Outra entrevista de emprego, mas dessa vez as coisas estavam mais “fáceis”, pois falei direto com o dono da empresa, que é amigo do meu pai, e antes mesmo deu eu fazer a entrevista, já me falaram para levar os documentos necessários e etc.

Chegando lá, o cargo disponível era para fazer as últimas coisas que eu gostaria de fazer: Trabalhar com Internet e Rede.Quem me conhece sabe que são coisas que eu na suporto.

Resultado: Meia hora depois o Douglas frustrado, (mais) louco, e sem emprego é lógico.


IV – (...)

Parece que quando estamos mais tristes, em momentos mais silenciosos, mais “sóbrios” (ninguém é “hipersupermegafeliz” 24 horas por dia) vemos quem somos, no que acreditamos, e o que realmente queremos.

Vi num filme (eu e minhas “filosofias cinematográficas”) que quando você sabe o que você é, fica mais fácil viver.

Eu sei quem eu sou. É mais fácil viver? É relativo.

Em um momento eu cheguei a pensar que quanto mais a pessoa se ferra mais ela aprende, mas algumas pessoas parecem que tem o dom de ser burras. Não, não estou falando de mim, mas de alguém que há anos vejo quebrando a cara, mas parece que quebrar a cara é apenas mais uma motivação pra continuar quebrando a cara. Surpreendente!

Existe momentos específicos para tudo, para amar, para esperar, para acreditar, e para parar.
Clichê, não?
Nessas frases de Internet eu nunca encontrei o momento pra mandar algumas coisas se danarem. Será que esse momento existe? Espero que sim.


V – Final (?)

“Movemos em círculos
Balançando a todo instante
Num brilhante fio de navalha...”

Dream Theater – Octavarium (Octavarium - 2005)

5 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

sou um eterno nostalgico e ao extremo!

Vinícius disse...

perfeito esse post.

nostalgia [não se sabe se pra bem ou pra mal] se faz muito presente hj em dia.

abraço

P.S.: que dúvidas meu post te gerou? rs

;)

Anônimo disse...

douglas, eu tenho saudade de muitas coisas tb, a nostalgia é mais forte hoje que ontem, porque conforme o tempo passa, a nossa vida vai ficanco mais complicada e sentimos falta da simplicidade. já quebrei bastante a cara e aprendi alguma coisa, estamos aqui pra evoluir, afinal.

Anônimo disse...

Claro, vi experimentar desta recita de alegria.Ah,minha primeira visita nesta cozinha apetitosa de textos interecentes, vou tomar nota.

Ah, aproveite e deguste um pouco lá no Portal

Flávia disse...

Naum deixo de acreditar q somos movidos essencialmente por hormonios...o resto eh historia! :P

Melhores dias p nos! :)