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“O homem, esse desconhecido.”


Frase de Alexis Carrel.

Não sei quanto aos que lêem isso, mas eu me canso do mundo (me referindo às pessoas em geral). Não a você leitor, mas as pessoas, não as pessoas que me amam, mas as pessoas, entende? Interessante você entrar nessa “atmosfera” pra entender o que eu vou escrever abaixo.

Quem me conhece sabe que eu sou um “paradoxo”, não que eu me orgulhe de tal título, mas é fato, sou inconstante, contraditório, indiretamente diferente de muitas pessoas que estão por aí. Sou um humano, mais um número pra ser somado aos que vivem (ou sobrevivem).
Acabei de chegar da festa de 5 anos do meu priminho, Enzo, que por sinal é um garotinho muito inteligente, e lá, além de conversar com pessoas no mínimo interessantes, fiquei observando por um tempo a felicidade que cercava o Enzo, com os presentes pra lá e pra cá, exibindo pra todo mundo, no ápice da felicidade...isso me fez pensar no que eu era, no que a infância e a aquela certa “irresponsabilidade" me proporcionava, no meu eu, preocupado somente no meu entretenimento e em estar perto dos meus pais.

E hoje? O que eu me tornei? Alguém ganancioso, louco, invejoso e orgulhoso.
Você também se tornou uma pessoa diferente do que você era quando era criança, todo mundo sabe disso, mas...o que eu e você somos? Aonde nos resumimos? Em quê nos baseamos?
Perguntas fáceis de se fazer, mas com respostas um pouco complexas. Ou não.
Fica a pergunta pra mim, e pra você.

"Um catatônico temporário Louco de ocasiões Quando ele conseguirá se livrar Da sua concha solitária?"

Solitary Shell - Dream Theater

Foto: Enzo com 4 anos (eu acho!)

8 comentários:

Flávia disse...

Confesso que quando penso na minha infância e nos sonhos que eu tive naquela época fico meio angústiada. Fato é, que em parte, tentamos enganar as crianças na fase da infância para que elas possam suportar o "mundo adulto" melhor... :)

Vinícius disse...

saudade é o que resta em nós da nossa infância... talvez algumas irresponsabilidades, logo condenadas.

saber o que somos hj não é tão complicado, basta atentarmos para o que falamos, o que fazemos concretamente e logo veremos o que somos. a complexidade em descobrir isso é quando nossa consciencia nos trai e abstração emplaca uma barreira enorme.

post bem bacana

abraço

Anônimo disse...

uhauahauh, realmente ficou parecido!

Mas, comentando o post...Não sei se somos realmente desconhecidos ou nos fazemos desconhecer. Talvez o que nos transforme em '?' seja a falta de coragem em admitir as nossas transformações.

Tudo seria bem mais simples se não fossemos tão mentirosos, eu acho. =P

adorei o texto! =***

Anônimo disse...

Pois é... outro dia, comentando no Mozovo, disse que hoje vejo em mim muito do que me irritava quando eu era criança, infelizmente (ou não!!).
Mas, acho que todos nós temos a oportunidade de, mesmo que de vez em quando, trazer aquela criança de volta. Geralmente com pessoas mais próximas de nós isso é mais fácil!
Gostei do post!

Anônimo disse...

Cara, achei interessante seu post. De fato, muitas vezes me sinto como você se sentiu na festa do seu primo. Me lembro da minha infância e vejo um menino responsável, dedicado, cuidadoso, brincalhão e calmo. Hoje vejo, um homem (um moço...rss) com defeitos que nunca imaginei que os tinha. Contudo, vejo por um outro lado. O desafio de viver e vencer estas barreiras que somos nós mesmos.

Vlw

Anônimo disse...

Uau!! Au!!
O uau foi meu, o au foi do Ozzy.
Ficamos estupefatos com o raciocínio, mas não saberiamos respoder a tal questionamento.

Flávia disse...

EI!Queropost novo!!! :)

Anônimo disse...

Uma vez me disseram: "Não se iluda, as pessoas não mudam, evoluem." Prefiro acreditar que estou diferente da criança que fui porque evolui com as coisas que aprendi ao longo do caminho. O que importa é você gostar do resultado. Eu tenho consciência que ainda preciso melhorar muitas coisas, mas estou tentando.
Beijos!!!