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Cumprindo tabela

Há quatro meses me demiti de onde eu trabalhava. Inicialmente por atitudes de pessoas superiores. Depois que me demiti vi que não gostava do meu trabalho lá. Conseqüentemente fui criticado pela minha atitude, pois a situação atual do nosso país não é favorável para alguém se demitir por um motivo tão “banal”, porque “eu aturei durante 20 anos um ambiente de trabalho que eu não gostava”, porque “isso é loucura”, porque “você não pensou para tomar tal atitude”, e por aí vai os comentários...
Até que ponto vivemos a nossa vida? Quando é que negamos a si mesmos para ceder à vontade das outras pessoas? Até que ponto nossas atitudes são as que realmente planejamos?
A influência que algumas pessoas mantêm sobre nós é conseqüência da importância que as mesmas tem para nós. Ou não. Simplesmente levamos em consideração a opinião das pessoas por necessitarmos de uma sustentação, de uma “certeza verbalizada”, por mais que seja uma mentira.
Tudo começa na nossa mente, todo sentimento, toda expressão e vontade começa na mente, é nela que reside a “raiz de todo mal”, ou ela mesmo é...
Porque tomamos algumas atitudes só para satisfazer outras pessoas? Porque encontramos sempre uma desculpa para não acreditar nisso? Algumas ações são para a vida inteira, e acabamos por (como “única alternativa”) nos adaptar à realidade, acreditando que somos felizes no que trabalhamos, acreditando que realmente amamos nossos cônjuges, acreditando que não é possível contornar determinada situação. Vestimos “roupas” que não são nossas e vivemos vidas que não são nossas.
Eu tento sempre me perguntar: Sou realmente feliz no que faço? Vivo da forma que eu quero (logicamente dentro da minha atual situação pessoal, financeira e etc)? Realmente faço feliz as pessoas que devo fazer feliz? Digo isso por ter um exemplo bem próximo, o qual por motivo de privacidade não posso citar, e vejo de perto como é tomar determinadas atitudes para simplesmente “cumprir tabela”, a vida tem um ritmo, mas eu tenho que adequar minha vida a esse ritmo? Sou uma máquina que simplesmente se adequa à vontade de outras pessoas e ponto? Aos que conseguem se adequar, parabéns, porque eu realmente não consigo, e talvez, visando minha satisfação no “fazer”, não queira mesmo. Eu sei que algumas pessoas não tem opção, vivem de determinada maneira por questão de sobrevivência, mas mesmo assim é difícil aceitar viver de forma infeliz.
Não, nós somos bem mais do que isso, estamos acima de todas as nossas frustrações, planos e vontades, valorizamos tanto o exterior que esquecemos do interior, vivemos tão de acordo com a “regra” que esquecemos de viver nossas vidas, é como se a vida tivesse um manual, algo implícito, aonde o cumprimos à risca, aonde esquecemos de ser quem realmente somos.

Sobre o negativismo e a visão crítica dessa e das últimas postagens...é o que está na minha mente nesses últimos tempos, deve ser crise dos 20 anos...rs, espero que passe logo, como um amigo me disse a um tempo atrás, ou o mundo está perdido ou eu estou perdido no mundo...

7 comentários:

Flávia disse...

Um professor disse-me certa vez, que cada vez que dizemos um sim querendo dizer não, morremos um pouco.
Não há nada nesse mundo que compense a infelicidade de não ter o controle da própria vontade!
Gostei muito do seu post!
Desejo-te sucesso, profissional,amoroso, esperitual e todo aquele que te fizer feliz!!!! :)
Excelente dia!!! :)

Vinícius disse...

eu acho que uma vez te disse isso, quando vc comentou sobre essa decisão lá no meu blog: nós é que temos que fazer as opções das nossas vidas, sermos fiéis a elas, pq seremos os únicos a arcar com as consequências que elas possam trazer.

coragem e firmeza é a melhor escolha nesse momento.

abraço

Anônimo disse...

Oi!!!
Estou aqui pela 1ª vez!!!
Adorei seu blog e só tenho uma coisa a dizer-lhe: Vc fez certo!!!
Isso mesmo... Ou vc faizia isso ou ia adoecer de desgosto e angústia, viu?
Novas portas se abrirão e a sua vida um novo ruma tomará. E será para o sucesso, ok?
Confie!!!
Um abraço!
Boas vibrações!!!

Anônimo disse...

Normann...

Li atentamente o seu post e várias coisas me vieram à meten, uma delas, que mais me "gritou" foi o seguinte:
A nossa mente é comandada por um órgão dentro de nós que é conhecido como "desesperadamente corrupto". Será que essa coisa de "viver como realmente quer" não está ligada à essa inclinação do nosso coração?? Já parou pra pensar nisso??
Eu não acho que ninguém seja obrigado a viver num casamento infeliz, por eemplo. Mas, se chegou a ser infeliz, é porque antes disso deixou de fazer alguma coisa e fez exatamente aquilo que a "mente" quis fazer (jugo desigual, adultério, etc)e se esqueceu de que quem comanda nossa mente é o nosso coração "desesperadamente corrupto".
Por isso que a Bíblia fala que devemos fazer a vontade de eus. Não por mais uma canvenção, mas para sermos realmente felizes, afinal "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus".

Beijo!!!!!

Anônimo disse...

Errata:

hehe, onde se lê "meten", leia-se "MENTE"!!

Anônimo disse...

vishi...

outras erratas:

eemplo = exemplo

eus = Deus

canvenção = convenção

ahahahahahahah!!

Problema coim a peça em frente ao teclado!!!

Unknown disse...

Eu penso que há duas alternativas, ou se vive a vida...ou se deixa que a vida viva por nós...
Optei pela primeira...não é fácil, quevrar paradigmas, romper barreiras e preconceitos, mas no final o resultado é ótimo...