Frase de Alexis Carrel.
Quem me conhece sabe que eu sou um “paradoxo”, não que eu me orgulhe de tal título, mas é fato, sou inconstante, contraditório, indiretamente diferente de muitas pessoas que estão por aí. Sou um humano, mais um número pra ser somado aos que vivem (ou sobrevivem).
Acabei de chegar da festa de 5 anos do meu priminho, Enzo, que por sinal é um garotinho muito inteligente, e lá, além de conversar com pessoas no mínimo interessantes, fiquei observando por um tempo a felicidade que cercava o Enzo, com os presentes pra lá e pra cá, exibindo pra todo mundo, no ápice da felicidade...isso me fez pensar no que eu era, no que a infância e a aquela certa “irresponsabilidade" me proporcionava, no meu eu, preocupado somente no meu entretenimento e em estar perto dos meus pais.
E hoje? O que eu me tornei? Alguém ganancioso, louco, invejoso e orgulhoso.
Você também se tornou uma pessoa diferente do que você era quando era criança, todo mundo sabe disso, mas...o que eu e você somos? Aonde nos resumimos? Em quê nos baseamos?
Perguntas fáceis de se fazer, mas com respostas um pouco complexas. Ou não.
Fica a pergunta pra mim, e pra você.
"Um catatônico temporário Louco de ocasiões Quando ele conseguirá se livrar Da sua concha solitária?"
Solitary Shell - Dream Theater