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Morris West não gosta de trem

Apresento a você o meu mais novo amigo. Todos os dias, ou na mão ou no colo, tentando me ausentar das pessoas e da "bela paisagem" no longo caminho.

A parte mais chata e mais evitada de tudo (usando termos propositalmente gerais), é que se tem certeza de quase tudo, com relação à postura exterior e em todas as outras coisas que nós vemos. Já o que tange a mim e o que só eu posso ver, isso é o segredo mais bem guardado que existe. Que o mundo e seus derivados são subjetivos (assim como essas palavras), isso todo o mundo está careca de saber. Então por que se busca tanto uma correção interior, uma disciplina, quando na verdade ninguém é assim? Fácil, porque eu sou imagem daquilo que eu não sou (e vou tentar ser aquilo que eu tenho certeza de que eu nunca serei).

"Devaneios" à parte, não tenho tempo mais pra viver (pra que se vive quando se trabalha? Tudo luxo), e muito menos pra postar aqui. Quem quiser me encontre dormindo num trem na estação da Luz, Sé, ou Barra Funda, embora passarei por aqui pra falar com você.
Falando nisso, o mundo é mais irônico, e mais sem graça quando se inicia esse tal sacrifício de sobrevivência, aonde se trabalha pra viver. Acho que nunca um trem foi motivo de raiva pra mim. Mas agora é, quando eu o perco ou chego atrasado.

Eu tento me convencer (às vezes até tenho certeza) de que o louco sou eu, e não o mundo. Isso vale também sobre não prestar. E é claro, não somos os únicos nessa situação. Você entende bem o que eu falo.

" Train kept a-rollin' all night long"
(Train Kept a Rollin', Aerosmith)

2 comentários:

Unknown disse...

A paciência é simplesmente arte. E como não somos artistas, mande tudo, gentilmente, à *@*@*#$*$@!

Logo depois, fique tranquilo, mesmo que o mundo esteja acabando.

O.o

Anônimo disse...

O meu, vamos tomar um chopp, cê tá me parecendo muito aborrecido. rss
Abração broder