Ground Zero

Sabe uma curiosidade minha? Descobrir um ponto final pra algumas coisas. Exemplo? Vida, ganância, cansaço, bondade, beleza e mais outras coisas. E se você falar a si mesmo "eu sei até onde eu chego", ou "eu sei o meu limite", é mentira. Porque o seu coração é desesperadamente corrupto, mais do que qualquer coisa. E, não, isso não é raiva, revolta ou qualquer outra coisa negativa que você pense sobre essas palavras, ou sobre mim, mas é a verdade absoluta que ninguém vê. E É é claro, o que evidencia a veracidade disso, é (também) ninguém aceitar esse fato (parece loucura, mas você já viu uma coisa boa ou correta ser aceita por todas as pessoas, ou pelo menos em sua grande maioria? Espero que você entenda o que eu falo) afinal, somos todos bons, saudáveis e puros, não é mesmo? Claro que sim, olhe o resultado aí fora, basta olhar pela janela e você vê a divisa que você mesmo cria com as coisas. O bom disso é que caminhamos a um declínio, que leva ao fim, e fins sempre são bons (porque além de justificar os meios), traz a banalizada e idiota palavra fora do seu atual mundo, que é esperança.

Não existe limite, muito menos razão pra nada, e quando eu falo "nada", quero dizer nada em todos os seus sinônimos. Mas eu ainda tenho essa curiosidade de ver até onde chegam as coisas.

Eu sei que provavelmente pra você isso não faz sentido, e eu até faço questão que não faça mesmo, mas pra VOCÊ...bem, você sabe do que eu estou falando, e nós nos identificamos com isso.

Tradução de Soldier's Poem (Poema de um soldado), do Muse

Jogue fora todas as desculpas/Vamos nos perder Porque não sobrou mais ninguém para nós culparmos/É uma vergonha: estamos todos morrendo/E você acha que merece a sua liberdade/Como você pôde nos mandar para tão longe de casa?/Quando você sabe muito bem que isso é errado/Ainda assim eu daria minha vida por você/E você acha que merece a sua liberdade/Não, eu não acho que você a merece/Não há justiça no mundo/Não há justiça no mundo/E nunca houve.