Era um sentimento estranho, talvez uma solidão, sentindo-se como a exceção no meio de uma regra, sentindo-se incapaz no meio da capacidade.
Mostrando-se como alguém seguro de si mesmo, lendo e codificando todos os sinais de inteligência no ar, misturando o surreal com o real. Mesclando e organizando todos seus sentimentos esperando ocupar sua mente com algo que realmente faça o tempo passar.
A solidão que o acompanhava, sua notória inteligência, sua estranha “não adaptação” ao seu contexto e tudo o que o futuro prometia só faziam os segundos se tornarem minutos.
Consciente de todo e qualquer consolo para seu atual estado, ciente de toda e qualquer palavra que bastasse para se sentir são, mas ingrato por não conseguir se sentir satisfeito.
Tentando viver. Mas não a sua vida.
5 comentários:
O último parágrafo disse tudo. Tem dias em que me sinto assim...sei lá, é muito complicado não pertencer!
Gostei do texto.
o/
Boa tarde Douglas,
Forte esse teu texto...mas tão real...às vezes a gente se sente assim mesmo...
Bjos,
Cê
rapaz, essas palavras é exatamente o que eu postaria hoje.
o engraçado é que essas sensações parecem ser comum a várias pessoas.
abraço
;)
Tem uma frase de Sheakspeare que diz mais ou menos assim "o tolo se acha sábio, e o sábio se acha tolo"...diz muita coisa não?
Excelente fds!Bju
Eu quis dizer, que quando agenre reflete sobre o que não somos capazes(mesmo sendo), quando nos sentimos pequenos mesmo na possibilidade de sermos grandes...demontramos sabedoria, pois só os tolos têm certeza de tudo! :)
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